O Globoplay anunciou que A Divisão, série produzida pelo AfroReggae Audiovisual em parceria com o Multishow e a Hungry Man, estreia em 19 de julho na plataforma.
A trama retrata os bastidores de uma força tarefa que se uniu,
nos anos 1990, para acabar com a onda de sequestros que aterrorizava o
Rio de Janeiro. A série foi criada por José Júnior e o elenco tem nomes como Silvio Guindane, Erom Cordeiro, Marcos Palmeira, Dalton Vigh, Natalia Lage e Vanessa Gerbelli.
Vicente Amorim é o diretor geral e Rodrigo Monte é o diretor.
O Globoplay divulgou com exclusividade para o Omelete o trailer completo de Aruanas, série estrelada por Leandra Leal, Debora Falabella e Taís Araújo. Confira acima.
A trama acompanha Luiza (Leal), Natalie (Falabella) e Verônica
(Araújo), fundadoras de uma ONG de defesa do meio ambiente, e a
estagiária Clara (Thainá Duarte) na investigação de uma
denúncia anônima, crimes e uma série de evidências que ligam uma
poderosa mineradora a garimpos ilegais na Amazônia.
Com 10 episódios, a série tem parceria técnica com o Greenpeace e será lançada em 2 de julho.
Série com Tatá Werneck e Eduardo Sterblitch estreia nesta sexta (7)
Camila Sousa/omelete/06.06.2019
95% de compatibilidade, distância de alguns
metros, costumes parecidos: esses são termos conhecidos por quem utiliza
aplicativos de relacionamento. Tais relações são o foco de Shippados, nova série do Globoplay estrelada por Tatá Werneck e Eduardo Sterblitch.
Na trama, os dois jovens pouco convencionais colecionam frustrações
amorosas até que finalmente se encontram e tentam fazer dar certo.
O humor é o foco de Shippados, mas é
curioso como as relações amorosas são mostradas. A primeira cena de Rita
(Werneck), por exemplo, mostra a jovem cantando enquanto se prepara
para um encontro, deixando claro que ela é romântica, apesar de tudo. Já
Enzo é ansioso em seus encontros e tem medo de deixar que a outra
pessoa veja seus “defeitos”. Shippados retrata muito bem essa sensação de “inadequação” que está presente na vida de muitos jovens.
Tal sentimento também fica claro na relação de
Rita com sua mãe. Traumatizada com o abandono do pai ainda na infância, a
protagonista sente várias vezes que “não se encaixa” no mundo
atual pelos comentários da matriarca, que sempre critica suas roupas e
diz que ela precisa usar um salto. Claro, tudo isso é retratado com
humor por Shippados, mas fica claro que a série quer falar de todas essas inseguranças que fazem parte da nova geração.
A forma que a série usa para fazer isso também
chama a atenção, porque espelha a forma como as pessoas lidam com isso
na vida real. Mesmo após situações tristes e humilhantes na busca pelo
amor, Rita e Enzo continuam mantendo a esperança de algo melhor e usam o
próprio humor para lidar com as desilusões. Eles brincam com os
incômodos e preferem falar das inseguranças como se elas não tivessem
importância, embora os temas sejam importantes para cada um.
Shippados é uma série simples e tudo
bem. O objetivo da atração não é reinventar a forma de contar uma
história de amor, mas sim pegar conceitos conhecidos de tal narrativa e
mostrá-los pela ótica de um casal moderno e simpático, vivido por dois
dos maiores talentos da comédia dos últimos anos. É difícil prever se a
série será um grande sucesso ou apenas um lançamento modesto no Globoplay.
Seja qual for o caminho, o carisma de Werneck e Sterblitch valem a
maratona. A série estreia nesta sexta, dia 7, direto no serviço de
streaming.
Série estará disponível na Globoplay dia 08 de Abril
Henrique Haddefinir/omelete/28.03.2019
A primeira frase do livro de Edney Silvestre e a primeira frase do roteiro de Ricardo Linhares tem
uma coisa em comum: elas falam de memória, de uma memória sinestésica,
daquelas que vem com cheiro, com gosto, com arrepio. As duas frases
também formam o título do livro: Se eu fechar os olhos agora. A
obra do jornalista (a primeira de sua faceta literária) já tem 10 anos e
a obra do roteirista já está pronta desde o primeiro semestre de 2018.
Por trás dessa história há o cuidado com a forma como essa transposição
da imaginação para a ilustração será feita. Tudo sobre esse enredo é
sensorial e a direção de Carlos Manga Jr. surge esmerada nesse propósito.
Se Eu Fechar Os Olhos Agora esteve disponível no Now desde
o ano passado, mas por razões que tem a ver com estratégia de
programação, foi adiada até agora. A sensação, contudo, não é de
re-lançamento. O mercado do entretenimento está polarizado entre as
redes de TV aberta/fechada e as plataformas de streaming, mas ficamos
sempre com a impressão de que o que não está na Globo, no Netflix ou
nos canais fechados, não “estreou” de verdade. Talvez por isso o
lançamento realizado oficialmente no último dia 26 de Março tenha tido
toda a pompa e circunstância de um produto que acabou de nascer. O
próprio Carlos Manga Jr., após a exibição do primeiro episódio, garantiu
que a versão que será disponibilizada para os espectadores
da Globoplay e da TV Globo terá pequenas diferenças técnicas na luz e
nas colorações. É como se pronta mesmo, para valer, ela só fique quando
for para o ar.
Já faz algum tempo que a Globo tem investido numa linguagem
seriada para suas produções da faixa das 23 horas. Faz sentido, então,
que Se Eu Fechar Os Olhos Agora tenha sido escolhida como um
dos títulos da nova programação do ano, uma vez que sua dramaturgia tem
influências de um gênero que domina boa parte das listas de programação
mundial: o mistério. As séries que começam com crimes que precisam ser
desvendados são muitas, passam pelas norte-americanas Damages e How To Get Away With Murder e chegam até mesmo a títulos nacionais como a super-série Onde Nascem os Fortes e o filme Berenice Procura.
As séries americanas optam por espetacularizar seus enredos e as
nacionais – como essas citadas – preferem o minimalismo, a narrativa do
“homem-comum”, o desvendar do criminoso mais do que o da vítima. E as
vítimas tem em comum uma certa dose de marginalidade. Se Eu Fechar Os Olhos Agora não esconde essas influências e vai buscar seu diferencial num recorte que até então é incomparável: o infante.
De Olhos Bem Abertos
Se formos continuar tentando investigar as referências da minissérie ela tem mais flertes com Twin Peaks, de David Lynch,
em que a morte de uma mulher numa cidade pacata e aparentemente
convencional, acorda uma série de peculiaridades e estranhezas que são
desmascaradas no decorrer das investigações. Entretanto, Edney
Silvestre foi atrás de uma identidade regional, um resgate de
referências pessoais que se traduz de uma forma original: temos em foco
aqui a perspectiva de dois meninos, iguais nos impulsos e diferentes na
trajetória. Um nasceu branco, privilegiado, cercado de apoio. O outro
nasceu negro, maldito, desajustado num mundo que espera sempre o pior
dele. Os dois encontram Anita (esse nome, novamente, ligado a uma ideia
sexualizada e misteriosa da mulher) morta numa cachoeira e a suspeita
que cai sobre eles os leva a uma busca pela verdade.
O primeiro episódio tenta respeitar o ritmo do trailer que foi
divulgado logo após o evento: é um ritmo intenso, recortado, que procura
valorizar o clima de suspense que se instaura assim que os meninos são
presos. A pressa do delegado vivido por Antonio Grassi em
culpar os meninos flerta com a inverossimilhança, mas é como se fosse o
primeiro dos comportamentos estranhos que se instauram na cidade quando
a notícia do crime se espalha. O roteiro se apressa em estabelecer que o
véu de hipocrisias anunciado já nos primeiros diálogos (o prefeito
vivido por Murilo Benício chega a usar a frase “bela,
recatada e do lar” em uma das cenas) está frágil. Não é só uma questão
de não estar falando a verdade, mas de não estar sendo verdadeiro. A
primeira-dama de Debora Falabella, a ex-miss de Mariana Ximenes, o assustador padre de Jonas Bloch…
Todos estão usando uma segunda pele e a que está por baixo é feia,
cheira mal, é mofada, o que se correlaciona perfeitamente com o filtro
levemente esverdeado que se imprime em todas as cenas. Aquela cidade é
tomada de musgo.
Os meninos vividos por Xande Valois e João Gabriel D’Aleluia não
têm muito tempo de serem crianças e os atores logo precisam viver o
peso de uma morte que lhes foi creditada e que começa a resultar em
outras. Eles são essenciais para tirar a produção do lugar-comum, para
que ela não seja só mais uma série de mistério e imprima uma identidade.
Várias das minisséries que estiveram no ar nos últimos anos tinham uma
execução técnica perfeita, uma boa ideia e uma quebra de ritmo que
prejudicava o produto final. A TV brasileira passa por um momento de
muito boas intenções, mas com dramaturgias que tem sido reféns de uma
linguagem visual. E o texto, a palavra, a história, não podem ser
coadjuvantes de uma bela fotografia.
Se Eu Fechar Os Olhos Agora (que chega na TV aberta
dia 15 de Abril) tem muito potencial para ser tudo aquilo que sua
concepção promete, uma história sobre toda a verdade que está disfarçada
em vidas de mentira.
De acordo com o Deadline, o reboot de Charmed terá mudanças em sua segunda temporada. O showrunner Carter Covington (Faking It) deixou o projeto e será substituído por Liz Kruger e Craig Shapiro (ambos de Salvation). O site diz que a mudança significa que a série irá para um novo caminho na nova temporada, mas nada foi detalhado.
A primeira temporada do reboot de Charmed está sendo exibida nos Estados Unidos, pela CW. No Brasil, é possível acompanhar a série pelo Globoplay.
As três primeiras temporadas de Sessão de Terapia chegaram à Globoplay, em tempo para aquecimento dos novos episódios da série, esperados para o segundo semestre. Todos os 115 episódios produzidos em três anos já estão disponíveis na plataforma de streaming, onde a quarta temporada estreará com exclusividade.
Dirigida por Selton Mello, Sessão de Terapia acompanha o dia a dia profissional e pessoal do psicanalista Theo (Zécarlos Machado). A produção já contou com nomes como Maria Fernanda Cândido, Letícia Sabatella, Selma Egrei, Camila Pitanga e Sérgio Guizé no elenco.
A
nova temporada, produzida em parceria entre Globoplay com o GNT, está
sendo gravada em São Paulo. No novo ano, a série será protagonizada por
Selton Mello e Morena Baccarin.
The Big Bang Theory e Young Sheldon, seu derivado, ganharam data para chegar ao catálogo do Globoplay. O serviço de streaming anunciou que colocará as duas sitcoms a partir de 25 de janeiro.
Inicialmente, serão disponibilizadas as quatro primeiras temporadas de TBBT e a primeira de Young Sheldon. Ainda não há previsão de chegada para os demais episódios.
O Globoplay é o serviço de streaming da emissora, que reúne tanto conteúdos da TV nacional, quanto produções internacionais.
Serviço de streaming da Sony transmite Doctor Who no Brasil
Arthur Eloi/omelete/17.01.2019
Crackle, o serviço de streaming da Sony Pictures Television, encerrará suas atividades na América Latina ainda em 2019. A informação é da Variety.
“Após muita consideração, decidimos que o Crackle América Latina não é sustentável no atual cenário altamente competitivo“, explicou Keith Le Goy, presidente Sony Pictures TV.
A plataforma foi inicialmente lançada no continente em 2012,
com conteúdo gratuíto e propagandas, mas depois trocou para um modelo
tradicional de assinaturas em 2016. Atualmente, o Crackle conta com 400
mil assinantes espalhados entre 17 países latino-americanos.
Segundo a Variety, o conteúdo original da plataforma será distribuído entre os canais AXN e Canal Sony, da TV a cabo. Não é certo se isso se aplica apenas para os seriados feitos para a plataforma, como Snatch, ou também para programas que tinham transmissão exclusiva por lá, como Doctor Who.
O desligamento do Crackle está marcado para 30 de abril.
A trama do seriado envolve uma série de policiais corruptos que
comandam o crime em uma metrópole fictícia. A esreia da 2ª temporada
está marcada para 21 de fevereiro.
The Oath é transmitida pelo serviço de streamingCrackle.
Novidades serão adicionadas ao catálogo em janeiro
Camila Sousa/omelete/07.01.2019
O Globoplay anunciou que novidades em seu catálogo em janeiro. O streaming adicionou os 10 primeiros episódios da segunda temporada de The Good Doctor, série estrelada por Freddie Highmore. Os próximos oito chegam ao catálogo logo após a exibição nos EUA.
Também chegam juntas ao streaming (com data a ser confirmada) The Big Bang Theory e seu derivado, Young Sheldon, focado na infância do personagem de Jim Parsons. Também foram confirmadas a série alemã Babylon Berlin (11 de janeiro), Girlfriends’ Guide to Divorce (dia 18 de janeiro) e Meu Nome é Liberdade (18 de janeiro).
O Globoplay é o serviço de streaming da emissora, que reúne tanto conteúdos da TV nacional, quanto produções internacionais.