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Peter Facinelli, de Crepúsculo, estará em filme sobre culto de Allison Mack

Projeto já é o quarto anunciado sobre o caso

Foto de Crepúsculo
Camila Sousa/01.07.2019                                                                                                                                     

O canal Lifetime anunciou um filme sobre o NXIVM, culto sexual envolvendo Allison Mack, de Smallville (via Deadline). Peter Facinelli (o Carlisle de Crepúsculo) vai interpretar Keith Raniere, líder do grupo, condenado recentemente pelo caso nos EUA.

Com o título de trabalho de THE NXIVM Cult: a Mother’s Nightmare, o projeto será focado em Catherine Oxenberg e sua luta para salvar a filha do grupo. O lançamento está previsto para o segundo semestre. Andrea Roth (Manto e Adaga) fará o papel da mãe, enquanto Jasper Polish (Vingança Sobrenatural) será sua filha e Sara Fletcher (Mom Tested) fará o papel de Allison Mack.

O projeto já é o quarto anunciado sobre o caso, depois do documentário com ex-integrantes (saiba mais), uma série documental da HBO (saiba mais) e um outro documentário (leia aqui).

O caso do culto sexual foi divulgado em março de 2018, em uma reportagem no NY Post. Chamada de NXIVM (pronunciado “nexium”), a seita utilizava de chantagem para manter as mulheres como escravas sexuais, chegando até a marca-las com ferro quente na região próxima à virilha. Mack foi presa em abril de 2018 e solta pouco depois, após sua mãe pagar sua fiança. Ela aguarda julgamento em prisão domiciliar.

Convenção das Bruxas | Homem é esfaqueado no set da nova versão

Anne Hathaway está no elenco

Foto de Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
Camila Sousa/omelete/19.06.2019                                                                                                                                           

Um homem foi esfaqueado no set da nova versão de Convenção das Bruxas. Segundo o Hollywood Reporter, a vítima foi identificada como um membro da equipe do filme e tudo aconteceu nos estúdios da Warner em Leavesden. Ele foi levado ao hospital com um ferimento no pescoço.

O suspeito de cometer o ato foi preso e, segundo a polícia local, ele conheceria a vítima. As investigações continuam e a Warner afirmou somente que este era um caso de polícia, por isso não tinha nada a acrescentar. Anne Hathaway protagoniza a nova versão do longa de 1990 e não há informações se ela estava no set na hora do incidente.

Robert Zemeckis dirige, assina o roteiro e é produtor do longa. Jack RapkeAlfonso Cuaron e Guillermo del Toro também são produtores. Anteriormente foi dito que a nova trama será mais fiel ao romance de Roald Dahl, já que o filme de 1990 é considerado apenas uma inspiração.

A previsão de lançamento é para 15 de outubro de 2020.

Produção da série The Power deixa a Geórgia como protesto a lei anti-aborto

Celebridades iniciaram boicote contra locações no estado

Produção da série The Power deixa a Geórgia como protesto a lei anti-aborto
Julia Sabbaga/omelete/23.05.2019                                                                                                                                    

A diretora Reed Morano, vencedora do Emmy por seu trabalho em The Handmaid’s Tale, cancelou a viagem à Georgia esta semana, onde começaria a filmar a nova série The Power. Em seu Instagram, a diretora explicou que o cancelamento foi motivado pela aprovação da lei anti-aborto assinada pelo governador Bill Kemp no último dia 7 [via Variety]:

“Parece errado por uma razão. Parece errado continuar a fazer nosso programa e se utilizar de créditos de impostos de um estado que tem esta postura em relação a aborto. Nós não poderíamos fazer isso”. 

Jane Featherstone e Naomi De Pear, produtoras executivas da série, também emitiram uma declaração: “A decisão conjunta da Sister Pictures e Reed Morano de cancelar a locação de The Power na Geórgia é uma resposta direta à assinatura da lei heartbeart. Não nos comprometemos a outro estado nos EUA ainda. Nós sentimos que precisamos fazer algo pelos direitos da mulher de decidir o que acontece com seu corpo, então não é uma decisão que tomamos levianamente. Sentimos fortemente que isto é o certo a se fazer no momento”.   

A produção não foi a única a boicotar o estado. Esta semana, Barb and Star Go to Vista Del Mar, longa com Kristen Wiig, também cancelou as filmagens na locação. Diversas celebridades também se uniram para assinar uma carta se posicionando contra a lei, incluindo Amy Schumer, Sean Penn, Alec Baldwin, Don Cheadle, Rosie O’Donnell e Mia Farrow [via CNN].

Empire | Taraji P. Henson diz que Jussie Smollett vai retornar à série

Atriz disse que conversa frequentemente com o amigo

Foto de Empire
Camila Sousa/omelete/04.04.2019                                                                                                                       

Durante participação em um programa de TV, Taraji P. Henson afirmou que Jussie Smollett estará na nova temporada de Empire (via TMZ).

“Eu converso com Jussie o tempo todo e ele está muito bem. Todos estamos bem, o seriado está bem e estamos começando a pensar como será a próxima temporada, como será a narrativa e há muita coisa de Jussie. Sim [ele estará na série], eu não ouvi nada diferente”, afirmou a atriz.

O caso de Smollett começou no fim de janeiro, quando ele afirmou ter sido atacado por dois homens em Chicago. Eles teriam feito ofensas racistas e homofóbicas (o ator assumiu a homossexualidade em 2015, no programa de Ellen DeGeneres), batido no ator, amarrado uma corda ao redor de seu pescoço e jogado uma substância química, identificada depois como alvejante. O ator também afirmou que ouviu os agressores falarem MAGA (de “Make America Great Again“, apelido dado aos eleitores de Donald Trump).

O ato chamou a atenção de Hollywood por seu cunho racista e homofóbico, mas semanas depois Smollett foi acusado de ter forjado tudo e chegou a ser preso. Na época foi alegado que o ator estaria insatisfeito com seu personagem na série Empire. Quando o caso foi apontada como uma farsa, a Fox retirou o persoangem Jamal Lyon do demais episódios da temporada atual – saiba mais.

Mas outra reviravolta aconteceu em março, quando a polícia de Chicago retirou todas as acusações contra o ator – saiba mais.

Denúncias contra Jussie Smollett são retiradas

Ator foi acusado de forjar crime de ódio

Foto de Empire
Camila Sousa/omelete/26.03.2019                                                                                                               

De acordo com o Hollywood Reporter, todas as denúncias contra o ator Jussie Smollett foram retiradas. O ator foi acusado de forja  um crime de ódio em janeiro.

Em declaração ao site, os advogados do ator afirmaram que a ficha dele foi limpa: “Jussie foi atacado por duas pessoas que não conseguiu identificar em 29 de janeiro. Ele foi uma vítima difamada e mostrada como um perpetrador, como resultado de comentários falsos e inapropriados feitos publicamente, causando um inapropriado e rápido julgamento”.

O texto continua afirmando que muitos foram machucados pelo rápido julgamento público: “Essa situação inteira é um lembrete que nunca devemos tentar provar um caso na corte da opinião pública. Isso é errado”.

Após a declaração dos advogados, o ator também conversou com a imprensa e agradeceu aos amigos, família e as pessoas de Chicago. “Eu fui verdadeiro e consistente em todos os níveis desde o primeiro dia. Eu não seria o filho da minha mãe se fosse capaz de uma gota do que fui acusado”.

A polícia de Chicago não comentou.

O caso de Smollett começou no fim de janeiro, quando ele afirmou ter sido atacado por dois homens em Chicago. Eles teriam feito ofensas racistas e homofóbicas (o ator assumiu a homossexualidade em 2015, no programa de Ellen DeGeneres), batido no ator, amarrado uma corda ao redor de seu pescoço e jogado uma substância química, identificada depois como alvejante. O ator também afirmou que ouviu os agressores falarem MAGA (de “Make America Great Again“, apelido dado aos eleitores de Donald Trump).

O ato chamou a atenção de Hollywood por seu cunho racista e homofóbico, mas semanas depois Smollett foi acusado de ter forjado tudo e chegou a ser preso. Na época foi alegado que o ator estaria insatisfeito com seu personagem na série Empire. Quando o caso foi apontada como uma farsa, a Fox retirou o persoangem Jamal Lyon do demais episódios da temporada atual – saiba mais.

[Atualizado 15:39] A Fox divugou um comunicado oficial após a mudança no caso de Smollett: “Jussie Smollett sempre mateve sua inocência e estamos satisfeitos por ele que todas as acusações foram retiradas”.

Oscar 2019 | Donald Trump ataca Spike Lee após discurso no Oscar

Presidente dos EUA diz que cineasta fez “um ataque racista ao seu presidente”

Spike Lee

Fábio de Souza Gomes/omelete/25.02.2019

Donald Trump atacou o discurso de Spike Lee no Oscar. O cineasta venceu o prêmio de Melhor Roteiro Adaptado por Infiltrado na Klan e falou sobre a história da escravidão e pediu para que as pessoas escolhessem o amor ao invés do ódio nas eleições de 2020. Apesar de não ter falado o nome do presidente dos EUA, o mandatário encarou a fala como um ataque pessoal. Confira:

“Seria bom se Spike Lee pudesse ler suas anotações, ou melhor ainda, não ter que usar anotações ao fazer seu ataque racista ao seu presidente, que fez mais pelos afro-americanos (reforma da justiça criminal, desemprego mais baixo da história, cortes fiscais, etc.) do que quase qualquer outro presidente”.

Oscar 2019 | Spike Lee se revolta e vira de costas no discurso de Green Book

Premiação aconteceu neste domingo (24)

Fábio de Souza Gomes/omelete/25.02.2019

Spike Lee teria ficado tão irritado com a vitória de Green Book: O Guia na categoria de Melhor Filme no Oscar 2019 que precisou deixar o recinto. Segundo o Deadline, ao ouvir o nome do filme ele teria ido para o fundo do Kodak Theatre, onde conversou com Jordan Peele até voltar até sua cadeira. Mesmo assim, ele ainda deu as costas para o palco enquanto os produtores faziam seu discurso. Confira: 

Lee já deu a entender algumas vezes que não gostou do filme e diversos ativistas negros dos EUA tem reclamado de Green Book após a família de Don Shirley, que foi interpretado por Mahershala Ali, ter chamado o longa de “sinfonia de mentiras” e terem revelado que nunca foram consultados durante o desenvolvimento da produção – leia mais.

[ATUALIZAÇÃO] Após a premiação, Lee falou com repórteres e falou sobre o sentimento de ver o longa conquistar a premiação. “Eu senti como se estivesse do lado da quadra no Garden [histórico ginásio do time de basquete do coração do diretor, o New York Knicks] e o juiz tivesse acabado de tomar uma decisão ruim”, afirmou segundo o THR.

O cineasta relembrou a época de Faça a Coisa Certa, onde nem chegou a ser indicado na categoria de Melhor Filme e viu Conduzindo Miss Daisy vencer a premiação. “Esse é meu sexto copo [de champagne] e vocês sabem o motivo. Toda vez que alguém está dirigindo outra pessoa eu perco. Mas em 89 eu nem cheguei a ser indicado”, completou [FIM DA ATUALIZAÇÃO].

Spike Lee venceu o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado por Infiltrado na Klan.

Roma | Indicada ao Oscar, Yalitza Aparicio enfrenta críticas severas no México

Atores teriam se organizado para impedir que ela vencesse maior prêmio do cinema mexicano

Roma | Indicada ao Oscar, Yalitza Aparicio enfrenta críticas severas no México

Mariana Canhisares/omelete/21.02.2019

Atores, diretores e apresentadores no México têm sido críticos severos da indicação de Yalitza Aparicio ao Oscar de Melhor Atriz por seu papel em Roma. A inexperiência dela na indústria – antes do filme, Aparicio era professora da pré-escola – e seu rápido sucesso foram algumas das reclamações deste grupo. Isso sem mencionar os comentários a respeito da sua origem indígena.

De acordo com a BBC, a atriz Laura Zapata definiu a indicação dela como “sorte das feias”, enquanto a apresentadora Elsa Burgos escreveu que “ela não atuou”. “A atuação de Yalitza é espetacular para que seja nomeada ao Oscar? […] Ela é assim. Fala assim, se comporta assim, como a Cleo. O Oscar se dá a uma atuação que não tenha nada a ver com você.”

A produtora Patricia Reyes, por sua vez, disse que ela não fará carreira disso. “Não é a sua vocação, não é o que ela quer. Mas se [Alfonso] Cuarón continuar a chamá-la para trabalhar, provavelmente será. […] É um momento, um flash”.

O ator Sergio Goyri apareceu em um vídeo reclamando que a Academia teria “indicado uma índia”, declaração pela qual pediu desculpas no Instagram. A cantora Yuri fez comentário semelhante. Em entrevista, ela disse estar feliz que a Academia tenha reconhecido “uma pessoa desse tipo”, se referindo à aparência de Aparicio. “Muita gente diz que se você está em Hollywood tem que ser muito mexicana, muito bonita e ter um corpaço. E ela é o contrário disso”.

Além das declarações públicas, sabe-se que um grupo de atores se organizou para impedir que Yalitza Aparicio vença na categoria de Melhor Atriz do Ariel, o prêmio de cinema mais prestigiado do México.

Sobre as críticas, a Aparicio disse: “comentar sobre esses comentários é dar a eles maior importância. Respeito a opinião de cada um. Eu sempre me alegro com a vitória dos outros, não costumo criticar. Mas todas as opiniões são bem-vindas”. Sobre as alusões à sua etnia, ela foi mais dura: “estou orgulhosa de ser uma indígena oaxaqueña e só lamento que haja pessoas que não sabem o significado correto das palavras.”

Yalitza Aparicio foi a segunda atriz mexicana na história do Oscar a ser indicada à Melhor Atriz – Salma Hayek foi a pioneira em 2003. Ela disputa a estatueta com Glenn Close (A Esposa), Olivia Colman (A Favorita), Lady Gaga (Nasce Uma Estrela) e Melissa McCarthy (Poderia me Perdoar?).

A entrega do Oscar 2019 acontece no dia 24 de fevereiro, com cobertura completa do Omelete.

Jussie Smollett é considerado como suspeito pela polícia de Chicago

Investigadores avaliam que ataque relatado pode ter sido forjado

Jussie Smollett é considerado como suspeito pela polícia de Chicago

A cozinha/20.02.2019

Após investigarem boatos de que o ataque sofrido por Jussie Smollet, teria sido forçado, a polícia de Chicago agora declarou o ator de Empirecomo suspeito de falsificação. A informação é da Variety.

Jussie Smollett agora é oficialmente classificado como suspeito de ter preenchido um falso boletim de ocorrência“, anunciou Anthony Gugliemi, chefe de comunicações da polícia de Chicago, no Twitter. “Os detetives estão apresentando evidências da investigação ao juri.

O relato inicial de Smollett afirma que ele estava em Chicago quando foi abordado por dois homens que fizeram ofensas racistas e homofóbicas (o ator assumiu a homossexualidade em 2015, no programa de Ellen DeGeneres). Os dois então teria batido no ator, amarrado-o com uma corda ao redor do pescoço e jogado-o uma substância química, posteriormente descoberta como alvejante. O ator também afirmou que ouviu os agressores eram MAGA (de “Make America Great Again“, apelido dado aos eleitores de Donald Trump).

Algumas semanas após a denúncia, a mídia de Chicago reportou que o caso poderia ser forjado. “Diversas fontes” do jornalista Rob Elgas, da ABC 7,  apontam que o incidente foi falsificado pois o ator estava descontente que seu personagem em Empire, Jamal Lyon, seria retirado do programa. Outro relato por parte de Brad Edwards, da CBS Chicago, indica que as “duas testemunhas não-prestativas” que estão sendo investigadas são os homens que ajudaram Smollett no golpe – tanto é que a mídia da cidade até chegou a afirmar que um dos investigados já foi figurante no seriado. Na ocasião, a polícia afirmou que ainda não tinha evidências para confirmar as matérias mas que as pistas seriam apuradas.

Pamela Sharp, que representa o ator, respondeu dizendo trata-se apenas de “rumores ridículos“, e que Smollet está sendo “muito prestativo e consistente” em seu relato. Por fim, a Fox, emissora que produz e transmite Empire nos EUA, também se pronunciou ao TV Line dizendo que não havia planos de demitir o ator do seriado. Fique de olho no Sofalizando para mais atualizações sobre o caso.

Marighella | Internautas brasileiros tentam negativar nota do filme no IMDB

Site tirou sistema de avaliação do ar e há suspeita de bots

Fábio de Souza Gomes/omelete/19.02.2019

Marighella estreou em Berlim – leia mais – mas o longa foi alvo de uma polêmica. Usuários brasileiros resolveram dar nota baixa para o filme no IMDB, site americano que reúne informações sobre produções do cinema e televisão. Mesmo sem ter assistido ao longa, mais de 29 mil pessoas avaliaram o drama que ficou com média de 2,9.

Ao perceber a campanha organizada contra o filme, o IMDB tirou do ar o sistema de avaliação de Marighella. Por conta do grande volume há a suspeita de que bots foram utilizados para derrubar a nota da produção, mas nada foi confirmado.

Durante a apresentação de Marighella em Berlim, Moura fez homenagens à ex-vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, que foi assassinada em 2018, e explicou que sua obra não é uma crítica ao atual governo. Espero que ele seja maior que o governo Bolsonaro, e é a primeira resposta da cultura a situação atual. Marighella fala de uma pessoa que resistiu naquela época e se dirige a quem resiste agora: a comunidade LGBT, negros, moradores de favelas…”, afirmou durante o evento. 

Marighella narra a vida do guerrilheiro baiano Carlos Marighella entre 1964 e 1969, quando ele morreu em uma emboscada por policiais. O personagem por si só é polêmico por ser lembrado tanto como um símbolo da resistência à ditadura, quanto um terrorista que pegou em armas neste período.

O elenco conta com Seu JorgeAdriana EstevesHumberto Carrão e Bruno Gagliasso.