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8 celebridades que são ativistas pelos direitos LGBTQ+

Ellen DeGeneres, Madonna e mais!

8 celebridades que são ativistas pelos direitos LGBTQ+
Mariana Canhisares/28.06.2019                                                                                                                        

No mês do Orgulho LGBTQ+, relembre alguns dos artistas da música, da TV e do cinema que apoiam e defendem os direitos do movimento no mundo:

Ellen DeGeneres

A comediante norte-americana é considerada uma das pioneiras na defesa dos direitos da população LGBTQ+. Nos anos 1990, quando protagonizava uma sitcom de destaque na TV americana, Ellen DeGeneres publicamente se assumiu lésbica, contrariando o conselho de muitos colegas que diziam que a atitude acabaria com a sua carreira. No curto prazo, a humorista realmente lidou com uma repercussão negativa: seu programa foi cancelado e ela ficou sem trabalho durante três anos. Porém, ela não apenas recuperou seu espaço na televisão e se tornou uma das humoristas mais conhecidas do país, como continuou a levantar a bandeira da diversidade.

“Teve uma época na minha vida que eu não era escolhida”, disse no Teen Choice Awards. “Era o oposto de escolhida porque era diferente e quero garantir que todos saibam que o que te torna diferente hoje é o que te faz se sobressair mais tarde na vida. Então você deve sentir orgulho se ser diferente. Você deve ter orgulho de quem é”. Olhando em retrospecto, DeGeneres é realmente uma das responsáveis para que Hollywood tenha se tornado mais receptiva à diversidade com o passar dos anos.

O ativismo da apresentadora foi reconhecido em 2016 pelo então presidente Barack Obama, quando ela recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade, uma das maiores honrarias dadas aos civis no país. No discurso, Obama relembrou como ela desempenhou um papel importante não apenas para a comunidade LGBTQ+, mas também para ajudar “a empurrar o país na direção da justiça”.

Ian McKellen

“Nunca conheci uma pessoa gay que se arrependeu de se assumir – incluindo eu mesmo”, escreveu no Twitter Ian McKellen, o Gandalf de O Senhor dos Anéis, em 2018. “A vida finalmente começa a fazer sentido, quando você é aberto e honesto. Hoje é o aniversário de 30 anos da discussão na rádio da BBC quando eu publicamente disse que sou gay. Então, estou celebrando”.

O ator britânico sempre foi bastante vocal sobre os direitos LGBTQ+. Além de escrever e falar publicamente sobre o assunto em diversas ocasiões, nos anos 1980 ele cofundou o Stonewall UK, uma instituição de caridade que defende a igualdade jurídica e social desta população. Ele também costuma marcar presença em Paradas ao redor do mundo, vestindo as cores da bandeira LGBTQ+.

Madonna

“Vogue”/Madonna/Youtube

Intérprete de um dos hinos mais emblemáticos do movimento LGBTQ+, Madonna sempre foi bastante vocal sobre a causa. Nos anos 1980, ela foi uma das pessoas que combateu o preconceito contra a população afetada pelo HIV, que fez muitas vítimas na comunidade gay.

Mais recentemente, em 2012, a cantora se posicionou contra uma lei que acabara de ser aprovada na Rússia – e está em vigor até hoje – que proíbe defender outras orientações sexuais que não a heterossexual. Madonna não apenas distribuiu pulseiras rosas para o público como um símbolo do apoio deles à causa LGBTQ+, como fez um belo discurso sobre diversidade:

“É um momento muito estranho no mundo. Sinto que as pessoas têm cada vez mais medo das outras pessoas que são diferentes, as pessoas estão se tornando mais e mais intolerantes. É um tempo muito assustador, mas nós podemos fazer a diferença. Nós podemos mudar isso. Nós temos o poder. E não precisamos de violência, nós apenas precisamos do amor”.

Laverne Cox

Netflix/Divulgação

Laverne Cox, uma das caras do ativismo trans na atualidade, fez história na série Orange Is The New Black ao ser a primeira pessoa trans a ser indicada a um Emmy em uma categoria de atuação. Ela aproveitou esse destaque para realmente educar as pessoas nos Estados Unidos sobre as questões da população trans, falando em 44 universidades espalhadas pelo país e compartilhando, inclusive, sua experiência pessoal na juventude.

Sua contribuição para a comunidade foi tamanha que, em 2014, ela recebeu a maior honra do GLAAD Media Awards – prêmio da organização não-governamental que monitora e luta pela representação LGBTQ+ na mídia -, tornando-se a primeira mulher trans a ser homenageada.

“É importante que as pessoas contem histórias diversas”, disse no seu discurso. “Acredito que esse deva ser o objetivo de todo mundo. Todos temos a capacidade de sermos o opressor. Encorajo que todos se questionam sobre como podem ser o opressor e como podemos nos tornar libertadores de nós mesmos e dos outros”.

Ellen Page

“Aprendi que a beleza, a alegria e até mesmo a dor do amor são os presentes mais incríveis que alguém pode dar e receber como um ser humano. E nós merecemos viver o amor por completo, em igualdade e sem vergonha”, disse Ellen Paige durante a conferência Human Rights Campaign’s Time to Thrive de 2014, quando ela se assumiu lésbica publicamente.

Desde então, a atriz não economizou esforços para dar destaque às questões LGBTQ+. Entre eles, estava a série Gaycation, em que ela e Ian Daniel visitaram cidades ao redor do mundo, inclusive o Rio de Janeiro, para entender como cada lugar enxerga esta comunidade – assista aqui ao episódio sobre o Brasil.

Bárbara Gancia

No impresso, na TV e nas redes sociais, a jornalista Bárbara Gancia é uma das vozes no Brasil que discute os direitos LGBTQ+ com bom humor, mas sem medo de se posicionar sobre assuntos polêmicos. Recentemente, durante a Parada deste ano, ela se emocionou falando sobre como o país mudou desde sua juventude, inclusive nas últimas semanas, com a criminalização da homofobia; veja acima.

Stephen Fry

O ator, roteirista e comediante britânico Stephen Fry é ativista dos direitos da população LGBTQ+ há mais de 30 anos. Não à toa, ele foi premiado neste ano no British LGBT Awards. No documentário em duas partes Stephen Fry: Out There, ele explorou como é a vida das pessoas homossexuais ao redor do mundo, incluindo o Brasil.

Lady Gaga

“Independente de gay, hétero ou bi, lésbica, ou vida transgênero, estou no caminho certo, baby, nasci para sobreviver”. Lady Gaga, a voz de “Born This Way”, definitivamente não poderia ficar de fora desta lista.

A cantora usa sua plataforma sempre que pode para apoiar as causas da comunidade, seja no palco, seja nas manifestações de orgulho LGBTQ+. Para ela, sair em defesa dos direitos desta população é um verdadeiro compromisso. “Quando comecei no mainstream foram os gays que me levantaram. Me comprometi com eles e eles, comigo. É por causa da comunidade gay que estou onde estou”, disse, em 2009.

Em 2010, por exemplo, a artista foi ao VMA acompanhada de membros do exército americano que tiveram que deixar seus cargos por causa de uma política que proibia que eles se assumissem gays. “Se não defendermos o que acreditamos e se não lutarmos por nossos direitos, logo teremos tantos direitos quanto a carne nos nossos ossos”, afirmou, vestindo o icônico vestido de carne.

Vale notar também que, em 2012, Gaga lançou uma fundação sem fins lucrativos, cujo objetivo é dar o suporte necessário para que os jovens possam se tornar líderes e, assim, fortaleçam suas comunidades. Entre as ações da instituição está dar assistência à saúde mental dessa geração, que sofre com o bullying por simplesmente serem quem são.

22 casais LGBTQ+ icônicos do cinema e TV

Aqueles amores que dão gosto de ver

22 casais LGBTQ+ icônicos do cinema e TV
Camila Sousa/28.06.2019                                                                                                                                          

O amor é um dos temas recorrentes no cinema e na TV e para celebrar o Dia do Orgulho LGBTQ+ reunimos abaixo 22 casais icônicos do cinema e da TV. [Cuidado com spoilers leves].

Mitchell e Cam – Modern Family

Mitchell e Cam são dois personagens muito diferentes, mas que vivem felizes em Modern Family. Embora a série tenha alguns problemas ao representar o casal, é interessante ver os dilemas e vitórias dos dois, incluindo a adoção e criação de Lily.

Piper e Alex – Orange is the New Black

O relacionamento entre Piper e Alex sempre foi muito complicado, mas a relação das duas é um dos pontos-chave de toda a série.

Nomi e Amanita – Sense8

Nomi é uma mulher trans interpretada por Jamie Clayton. Ela encontra todo o apoio e companheirismo que precisa em Amanita e as duas protagonizam cenas inesquecíveis da série.

Elena e Syd – One Day at a Time

One Day at a Time finalmente foi renovada – saiba mais, e vale a pena citar o beijo – e posterior relacionamento – de Elena Alvarez e Syd, que conta com todas as inseguranças da adolescência.

Alex e Maggie – Supergirl

Alex e Maggie tiveram um relacionamento muito intenso nas primeiras temporadas de Supergirl. As duas se ajudaram em momentos difíceis e foram grandes companheiras durante vários episódios.

Jujuba e Marceline – Hora de Aventura

A relação entre Jujuba e Marceline em Hora de Aventura já era esperada por muitos fãs e a confirmação aconteceu no episódio final do desenho do Cartoon.

Toni e Cheryl – Riverdale

Cheryl e Toni ficaram amigas, mas rapidamente o relacionamento das duas evoluiu para um dos romances mais fofos de Riverdale.

Yorkie e Kelly – Black Mirror

O episódio “San Junipero” é um dos mais lembrados de Black Mirror por suas revelações finais, mas também pela relação entre Yorkie e Kelly, que finalmente conseguem uma chance de ser felizes.

Petra e Jane Ramos – Jane the Virgin

Petra descobriu sua bissexualidade em Jane the Virgin ao conhecer Jane Ramos, personagem de Rosario Dawson.

Raymond e Kevin – Brooklyn Nine-Nine

O Capitão da 99 e Kevin são um dos casais mais fofos de toda a série, com o complemento de Cheddar, o cãozinho de estimação dos dois. A dupla combina em vários aspectos e Kevin consegue entender todas as emoções – às vezes escondidas – de Holt.

Shane e Carmen – The L Word

The L Word foi exibida originalmente no começo dos anos 2000 e marcou época por mostrar a vida de personagens lésbicas e bissexuais. Um dos casais mais lembrados do seriado é Shane e Carmen, interpretadas por Katherine Moening e Sarah Shahi.

Arizona e Callie – Grey’s Anatomy

Arizona e Callie viveram um dos romances mais intensos de Grey’s Anatomy. As atrizes Sara Ramirez e Jessica Capshaw sempre tiveram uma ótima interação em tela, o que rendeu momentos emocionantes.

Darryl e White Josh – The Crazy Ex-Girlfriend

O romance entre Darryl e White Josh se torna realidade em Crazy Ex-Girlfriend quando o primeiro percebe que é bissexual. Uma das questões do casal, mostrada também em outros exemplos desta lista, é a vontade de um dos dois de ter filhos.

Titus e Mikey – Unbreakable Kimmy Schmidt

Não é segredo para ninguém que Titus é um dos personagens mais queridos de Unbreakable Kimmy Schmidt, por isso é tão incrível vê-lo feliz ao lado de Mickey Politano (Mike Carlsen).

Carol e Susan – Friends

Carol e Susan aparecem esporadicamente em Friends, e é interessante ver como a primeira – anteriormente casa com Ross – decidiu criar seu filho com ele ao lado da esposa Susan.

Elio e Oliver – Me Chame Pelo seu Nome

Me Chame Pelo Seu Nome conta a história de como o jovem Elio (Timothée Chalamet) começa a entender sua sexualidade ao conhecer Oliver (Armie Hammer). É tocante acompanhar o romance dos dois nas telas.

Chiron e Kevin – Moonlight – Sob a Luz do Luar

Moonlight – Sob a Luz do Luar venceu o Oscar de Melhor Filme em 2017 contando vários momentos da vida de Chiron. Um deles é ainda na juventude, quando se relaciona com o amigo Kevin. Os dois se reencontram no futuro e Kevin se desculpa pelo comportamento que teve antes.

Ennis e Jack – O Segredo de Brokeback Mountain

O Segredo de Brokeback Mountain marcou época ao contar a história de Jack e Enis, dois homens que se apaixonam durante um trabalho nas montanhas e mantém uma relação por mais de 20 anos. Baseado em um livro, o filme venceu 3 Oscars.

Jules e Nic – Minhas Mães e Meu Pai

Interpretadas por Julianne Moore e Annette Bening, Jules e Nic vivem felizes ao lado dos filhos adolescentes, frutos de inseminação artificial. A rotina delas muda quando os jovens vão atrás do pai biológico e querem incluí-lo no dia a dia da família.

Ronit e Esti – Desobediência

Com Rachel McAdams e Rachel Weisz, o filme de Sebastián Lelio fala sobre a complexidade do amor e da fé quando Ronit (Weisz) volta para sua cidade natal após a morte do pai, um rabino, e encontra Esti (McAdams), seu primeiro amor.

Leo e Gabriel – Hoje eu Quero Voltar Sozinho

Dirigido por Daniel Ribeiro, Hoje eu Quero Voltar Sozinho é um filme nacional que merece destaque ao contar a história de Leo e Gabriel, dois jovens que se apaixonam. Vale ressaltar ainda que Leo é cego, o que traz a discussão da inclusão das pessoas com deficiência.

Simon e Bram – Com Amor, Simon

O filme de Greg Berlanti foi um dos destaques de 2018 ao contar a história de Simon, um jovem de 17 anos que é gay, mas ainda não contou para ninguém. Sua rotina se complica quando ele troca mensagens online com alguém anônimo, que ameaça contar seu segredo a todos. Mas apesar de todos esses problemas, Simon tem um momento fofo no filme ao beijar Bram em uma roda gigante. Mais fofo impossível.

Gentleman Jack | 5 motivos que fazem Surrane Jones perfeita para a protagonista

Atriz mergulhou à fundo na história de Anne Lister para viver a personagem

Surrane Jones como Anne Lister em Gentleman Jack, da HBO
Patricia Gomes/omelete/14.06.2019                                                                                                                                             

A jornada de Anne Lister não foi fácil. No século 19, a mulher que vivia abertamente como lésbica registrou sua vida em diários, mostrando o cotidiano de alguém que sempre lutou por uma sociedade mais igualitária. Sua história chegou à TV em Gentleman Jack, série da HBO que narra sua história através da protagonista interpretada por Suranne Jones.

A atriz, que é o grande destaque da série, conversou com o Omelete sobre seu processo criativo para levar às telas uma representação fiel da personagem. Confira abaixo 5 motivos que fizeram esta performance ser tão marcante, nas palavras da própria atriz:

A descoberta da história de Anne Lister

Não conhecia muito sobre ela, porém quando consegui o papel, fui atrás de absolutamente tudo. Os roteiros eram tão incríveis… Eu só fiquei pensando ‘como as pessoas podem não saber sobre essa mulher?’, porque ela é incrível. Porém, acho que agora é a época certa para contar a história dela por completo e do jeito correto” afirma Suranne Jones

A preparação para o papel

Fui atrás de todos os livros sobre ela, documentários, dissertações… Além disso, comecei a fazer academia pois sabíamos que Anne Lister era bem forte. Conversei com a produção sobre o quão “masculina” eu ficaria para o papel, portanto também fiz exercícios para ampliar meus ombros. Confundiam muito ela com um homem pelo seu jeito e sua voz profunda, então treinei muito para que isso soasse natural quando eu a interpretasse.

Depois de um tempo, meu maquiador até disse que poderia me ‘ouvir chegando de longe por conta do andar de Anne Lister’ que tenho agora, me acostumei a andar como ela. E claro, perguntei para todas as lésbicas que conheço tudo sobre seus relacionamentos, sobre como elas saíram do armário, como se relacionam sexualmente, e mais. No fim, nunca me sinto completamente preparada para viver Anne Lister, porque ela era muito icônica”, explica a atriz.

A representação LGBTQ+ na TV

Gosto quando as pessoas olham e dizem “Oh, sou eu”, seja uma garota querendo sair do armário ou seja uma mulher bem resolvida sentada com a sua esposa. Já tivemos muitas representantes como eu, muitos representantes homens também… É muito importante termos uma representação igualitária e justa das pessoas da sociedade.

A relação com as mulheres no set

O relacionamento com as diretoras no set foi muito importante. Sim, eram todas mulheres. Isso foi ótimo porque você poderia realmente falar sobre as nuances e complexidades que às vezes você não pode expressar. Ao falar com uma mulher, e elas simplesmente entendem o que você quer dizer. Eu achei incrível, foi uma atmosfera incrível nas gravações” diz Suranne Jones

A admiração pela personagem

Ela certamente seria famosa se ela estivesse aqui em 2019. O fato dela vestir o que ela vestia, defender o que ela defendia… Ela era capaz de dizer: ‘Eu tenho uma voz e serei ouvida’. Ela é vulnerável, corajosa e absolutamente inteligente”, completa a protagonista de Gentleman Jack.

Fato e ficção em Chernobyl: o que a série da HBO romantizou do desastre

Série de Craig Mazin foi elogiada pela representação dos acontecimentos, mas mudou diversos detalhes dos fatos

Fato e ficção em Chernobyl: o que a série da HBO romantizou do desastre
Julia Sabbaga/omelete/11.06.2019                                                                                                                    

A nova sensação da HBO, Chernobyl, foi amplamente aclamada pelo público e pela crítica, e instigou fãs a procurarem mais fatos sobre o que realmente aconteceu na usina nuclear em 1986. E por mais que a série de Craig Mazin tenha sido elogiada especificamente pela sua representação do que realmente ocorreu até os últimos detalhes, é inevitável que uma produção de cinco episódios altere certos fatos da história. 

Confira abaixo algumas das romantizações de Chernobyl:

Valery Legasov

O herói de Chernobyl, Valery Legasov, interpretado por Jared Harris, realmente existiu e foi um dos cientistas que liderou a investigação do que aconteceu por trás do desastre nuclear. O físico, no entanto, não era um expert em reatores RBMK e estava longe de ser um questionador das políticas soviéticas. Segundo o que o próprio criador disse no podcast oficial de Chernobyl, Legasov foi chamado à comissão por ter um histórico de postura leal ao partido. 

Ainda sobre a vida de Legasov, o cientista realmente se suicidou no aniversário do acidente, mas aquela não foi sua primeira tentativa de suicídio. Sua morte, assim como foi retratado na série, deixou um legado de fitas que contaram a verdade sobre as falhas nos reatores.

Ulana Khomyuk

Ao contrário de Boris Shcherbina (Stellan Skarsgård) e Legasov, a personagem de Emily Watson, Ulana Khomyuk, não existiu. Sua presença representa uma amálgama de cientistas que trabalharam junto a Legasov para achar a verdade sobre o acidente. 

Enquanto a figura feminina de Ulana pode ser difícil de acreditar no contexto em que está, o criador Craig Mazin disse ter escolhido uma mulher para representar o grande número de cientistas mulheres na União Soviética da época. Estudos apontam que a igualdade de gênero na ciência e medicina no país eram um dos mais altos do mundo.

Lyudmilla e Vasily Ignatenko

O casal de Lyudmilla (Jessie Buckley) e Vasily Ignatenko (Adam Nagaitis) realmente existiu, e o caso ficou registrado na história pela persistência da mulher grávida em ficar ao lado de seu marido apesar das consequências. O que difere da realidade é algo sutil, porém poético. 

Quando questionada pela médica se estava grávida, Lyudmilla não apenas disse “não”, como a série mostra. Na realidade, a mulher pensou que se dissesse não a médica impediria que ela entrasse pelos riscos de nunca poder engravidar. Por isso, Lyudmilla mentiu dizendo que já tinha dois filhos. 

A queda do helicóptero

Esta mudança dos fatos é dedicada só aos fãs de detalhes. A queda do helicóptero que jogava areia e Boro na explosão aconteceu, mas apenas semanas depois do acidente, e não dois dias, como a série mostra. A mudança na cronologia foi explicada por Mazin para exemplificar os riscos que realmente existiram: “Eu queria que as pessoas soubessem os riscos que os pilotos passaram, voando por cima deste reator aberto”.

As armas e camaradas

Um dos elementos que mais chamou atenção em Chernobyl foi a quantidade de críticas positivas que a série recebeu da ex-União Soviética. Claro que as críticas não foram poucas, mas a obra foi aclamada pela sua produção de arte e representação de costumes e comportamentos da época. 

O jornalista Leonid Bershidsky, do The Moscow Times, foi um dos que apontou detalhes distorcidos da produção. Os mais chamativos são o modo que os soldados seguram as armas, baseado no costume americano ao invés do soviético (com armas nas costas ao invés do peito) e na referência dos personagens como “camaradas”. Segundo Bershidsky, a referência só acontecia em reuniões do partido. 

Mazin, no entanto, fala sobre isso no podcast oficial da série, dizendo que o detalhe foi adicionado por uma consultora russa, que explicou que os sujeitos nunca se chamariam pelo nome, e sempre usariam o termo.

As relações de poder

A jornalista Masha Gessen do The New Yorker também apontou um detalhe deturpado de Chernobyl, mais abrangente, em referência aos confrontos entre sujeitos de diferentes cargos. Para Gessen, é irreal a maneira em que Legasov é ameaçado a ser jogado do helicóptero por Shcherbina ou o tom desafiador de Khomiuk ao conversar com um secretário superior: “De maneira geral, soviéticos seguiam ordens sem serem ameaçados por armas ou punições”. Do mesmo modo, a postura dos mineiros frente ao ministro também seria impossível.

Gessen também critica o modo que o burocrata toma um copo de vodca durante o trabalho: “nada de vodca no local de trabalho na frente de uma estranha, e nada de dizer em voz alta ‘eu mando aqui'”. 

Os mergulhadores

Um dos acontecimentos mais marcantes de Chernobyl envolve os mergulhadores que precisaram entrar na usina nuclear para fechar os registros que inundavam a parte de baixo do núcleo.

Segundo Mazin, Ananenko, Bezpalov e Baranov foram realmente voluntários, mas os relatos sobre o evento são diferentes. Segundo algumas obras sobre Chernobyl, os três funcionários foram convocados, e segundo outras eles eram simplesmente os responsáveis pela função. 

O tribunal de Chernobyl

O último episódio de Chernobyl é o que mais se distancia dos acontecimentos reais. O fato mais notável é que Valery Legasov não estava presente. 

Segundo Mazin, a escolha foi para fechar a jornada de Legasov de modo digno à mensagem final de sua vida. No entanto, o julgamento foi totalmente diferente do representado na série. Não apenas Shcherbina também não estava lá, como o tribunal de Chernobyl durou diversos dias. 

Brasil em Cannes: relembre as vitórias do cinema nacional no festival

Produções brasileiras se destacaram nesta última edição do evento

Brasil em Cannes: relembre as vitórias do cinema nacional no festival
Mariana Canhisares/omelete/27.05.2019                                                                                                                                           

Duas produções nacionais se destacaram na última edição do Festival de Cannes. Enquanto Bacurau, dos diretores Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, recebeu o Prêmio do Júri, na Mostra Um Certo Olhar o drama A Vida Invisível de Eurídice Gusmão, de Karim Ainouz, saiu como o grande vencedor.

Estas foram vitórias inéditas para o cinema nacional, mas os longas brasileiros não são completos estranhos do evento. Na realidade, ainda que não colecionemos muitos prêmios, tivemos vitórias importantes ao longo das últimas 72 edições do festival. Relembre-as a seguir:

1962: Palma de Ouro

Cinedistri/Divulgação

O Brasil levou o prêmio máximo do festival, a Palma de Ouro, apenas uma vez, em 1962 com o filme O Pagador de Promessas, de Anselmo Duarte. Baseada na peça homônima de Dias Gomes, a produção acompanha Zé do Burro, um homem que faz uma promessa para uma mãe de santo na tentativa de salvar seu burro Nicolau: ele dividirá seu pequeno pedaço de terra entre os mais pobres e carregará uma cruz até a Igreja de Santa Bárbara, em Salvador, caso o bicho melhore de saúde. Quando seu pedido é atendido, Zé faz de tudo para cumprir sua promessa, mas a tarefa é mais difícil do que parece, já que todos tentam se aproveitar da sua inocência para garantir seus próprios interesses.

Ao longo das décadas, outros tantos longas brasileiros disputaram o prêmio, como Vidas Secas, Carandiru, Ensaio sobre a Cegueira e Aquarius para mencionar apenas alguns. No entanto, um em especial chama a atenção. Crônica de Um Industrial, do diretor Luiz Rosemberg Filho, foi convidado como concorrente para o festival, mas a censura durante a ditadura militar no Brasil proibiu sua participação.

1969: Melhor Direção

Mapa Filmes/Divulgação

Junto com o tcheco Vojtech Jasny, Glauber Rocha dividiu o prêmio de melhor direção em 1969 pelo longa O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro. Indicada também à Palma de Ouro, a produção é internacionalmente conhecida como Antonio das Mortes, nome do protagonista da história que fora apresentado anteriormente em Deus e o Diabo na Terra do Sol.

Com a missão de matar um novo cangaceiro da região, o personagem vivido por Maurício do Valle encontra um novo propósito de vida. Porém, pelo caminho, vai ele vai mudando sua perspectiva conforme se depara com o povo do sertão, jagunços e coroneis e lida com diferentes eventos.

1986: Melhor Atriz

Embrafilme/Divulgação

Dividindo a vitória com a alemã Barbara Sukowa, Fernanda Torres foi premiada pelo filme Eu Sei Que Vou Te Amar, de Arnaldo Jabor, em que um casal revive em algumas horas tudo o que já aconteceu no seu relacionamento. 

2008: Melhor Atriz

Pathé Pictures International/Divulgação

Mais de 20 anos depois, outra brasileira saiu com o prêmio. Em 2008, Sandra Coverloni foi eleita Melhor Atriz por sua atuação em Linha de Passe. Dirigido por Walter Salles e Daniela Thomas, o longa acompanha quatro irmãos que vivem na periferia de São Paulo e, sem o pai, lutam para conquistar seus sonhos. O título, uma clara referência ao futebol, faz alusão à ambição de um dos meninos, que vê na sua habilidade no esporte uma chance de melhorar de vida.  

2019: Prêmio do Júri

SBS Films/Divulgação

Empatado com o francês Les Misérables, Bacurau foi o primeiro filme brasileiro a conquistar o Prêmio do Júri, o terceiro mais importante do festival. O longa de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles acompanha um pequeno povoado no sertão brasileiro que se despede da Dona Carmelita, um mulher forte e querida que faleceu aos 94 anos. Mas, para a surpresa dos moradores, dias depois da morte dela algo estranho acontece: a comunidade de Bacurau some dos mapas.

2019: Mostra Um Certo Olhar

RT Features/Divulgação

Na principal mostra paralela de Cannes, o drama A Vida Invisível de Eurídice Gusmão saiu vencedor. Dirigido por Karim Ainouz, o filme acompanha a vida de duas irmãs inseparáveis na década de 1950, no Rio de Janeiro. Enquanto uma sonha em ser uma pianista reconhecida, a outra quer encontrar o amor da sua vida. Forçadas pelo pai a se separar, elas assumem o próprio destino, sem desistir de se reencontrarem um dia.

Stranger Things | Criadores revelam inspirações para a 3ª temporada

Indiana Jones, Enigma de Outro Mundo e muito mais!

Elenco de Stranger Things na 3ª temporada
Arthur Eloi/omelete/23.05.2019                                                                                                                                       

A terceira temporada de Stranger Things está a caminho! Assim como nos anos anteriores, a nova leva de episódios busca inspiração em vários clássicos do cinema. Em entrevista à Entertainment Weekly, os criadores Matt & Ross Duffer ressaltam quais foram os filmes da vez.

Temos que dizer que esta é nossa temporada mais divertida. Ao mesmo tempo, também é a mais intensa e assustadora. É essa mistura selvagem de tons que realmente faz ela se diferenciar“, explicou Ross Duffer. Veja a lista completa de referências abaixo.

Picardias Estudantis

Filme de 1982 estrelado por Sean Penn e Jennifer Jason Leigh, essa comédia adolescente foi escrita por Cameron Crowe – mesmo autor e roteirista de clássicos como Jerry Maguire, que curiosamente já foi citado durante a primeira temporada da série. A trama acompanha o cotidiano de alunos do ensino médio de colégio na Califórnia.

O programa pode usar a relação dos adolescentes como base para demonstrar o crescimento do elenco, mostrando-os enfrentando problemas do amadurecimento como relacionamentos, festas, responsabilidades e mais.

Enigma de Outro Mundo

Clássico do terror de 1982 pelo diretor John Carpenter, o filme mostra um grupo de pesquisadores no Ártico sendo vítimas do ataque de uma criatura capaz de se disfarçar de humana, criando paranóia entre os sobreviventes isolados. Sangrento e com horrendos monstros criados com efeitos práticos, o longa é um marco do gênero. O Enigma de Outro Mundo já deu as caras antes em Stranger Things, durante uma cena na primeira temporada em que o professor Clarke (Randy Havens) assiste ao filme na TV.

A ideia de monstros infiltrados no grupo pode ser usada no programa, que já mostrou nos trailers alguém – provavelmente Billy (Dacre Montgomery) – infectado por alguma criatura.

Tudo Por Uma Esmeralda

A escolha ressalta a ideia do tom aventuresco com toques românticos da terceira temporada. Filme de 1982 dirigido por Robert Zemeckis (De Volta para o Futuro), a trama acompanha a improvável união de uma escritora (Kathleen Turner) e um mercenário (Michael Douglas) em busca de um tesouro.

Indiana Jones

Outro marco da década de 1980, a franquia de Steven Spielberg estrelada por Harrison Ford é a grande responsável por definir a estética e popularizar o gênero de aventuras infantojuvenis.

Jurassic Park

A adaptação da obra de Michael Crichton por Spielberg também é outra boa indicação do tom que os Duffer querem alcançar no novo ano: a trama sobre um parque de diversões repleto de dinossauros que resulta se torna um pesadelo para seus visitantes após uma falha de segurança combina encanto, fantasia, aventura e também tensão e horror.

David Cronenberg

Enquanto é difícil apontar o que exatamente da vasta carreira do cineasta servirá como inspiração, Cronenberg é um dos mestres do terror dos anos 70 e 80 com clássicos como A Mosca (1986), Videodrome – A Síndrome do Vídeo(1983), Scanners (1981) e muito mais. O que todos esses têm em comum? Assim como em Engima do Outro Mundo, excelentes e grotescos efeitos práticos – algo que pode ser utilizado para as criaturas do novo ano.

Big Little Lies | Cinco pistas deixadas pelo novo trailer da 2ª temporada

Segunda temporada também ganhou data de estreia

Foto de Big Little Lies
Camila Sousa/omelete/15.04.2019                                                                                                                                          

A HBO divulgou o trailer completo da 2ª temporada de Big Little Lies, que confirma a data de estreia para o dia 9 de junho – confira aqui.

Mas além disso, a prévia deixou algumas pistas sobre o que as mulheres de Monterrey vão enfrentar no próximo ano. Confira as principais abaixo:

Fofocas – As cinco de Monterrey

O trailer começa indicando que Celeste (Nicole Kidman), Jane (Shailene Woodley), Bonnie (Zoe Kravitz), Renata (Laura Dern) e Madeline (Reese Witherspoon) tentarão retomar suas vidas após o incidente que terminou com a morte de Perry (Alexander Skarsgard). Elas levam suas crianças para a escolha como sempre, mas fica muito claro que a pequena cidade de Monterrey não deixou o que aconteceu para trás. Elas ficaram conhecidas de forma ligeiramente pejorativa como “as cinco de Monterrey” e fica claro que ninguém deixará a história morrer tão cedo.

Bonnie prestes a quebrar

Se todas se sentem culpadas pelo que aconteceu e pela mentira que contaram, a mais afetada é sem dúvidas Bonnie, afinal foi ela quem matou Perry. O teaser indica que a personagem terá dificuldades em esconder o que aconteceu e lidar com isso. Há até um indício de que Bonnie colocará tudo a perder e contará a verdade. No próprio fim da primeira temporada é dito que a personagem poderia sair com uma sentença de serviço comunitário por legítima defesa contra Perry, mas agora que todas as personagens mentiram, com certeza a condenação pode ser bem pior.

Mais sofrimento para Celeste

E se tudo caminhar para isso, uma das mais afetadas será Celeste. A personagem que sofreu tanto nas mãos de Perry anteriormente, agora precisará cuidar da segurança dos filhos. Tanto emocionalmente, já que as crianças ainda lidam com a perda do pai, quanto fisicamente, já que sua sogra pode querer a guarda das crianças caso a mentira venha à tona.

Meryl Streep (incrível) atrás da verdade

E falando em sogra, Meryl Streep entra na segunda temporada como Mary Louise Wright, a mãe de Perry que quer saber tudo sobre a morte do filho. O trailer já indica que Streep está totalmente entregue ao papel e a força de Mary unida à fragilidade de Bonnie pode ser o ponto catártico da segunda temporada.

Sensualidade e traumas

E claro que Big Little Lies não seria a série que todos os fãs amam sem uma boa dose de sensualidade. O teaser já indica que Madeline terá momentos assim na série e que também poderá ter novos problemas com seu casamento com Ed. Os dois enfrentaram grandes desafios na primeira temporada, mas terminaram ligeiramente unidos após a morte de Perry. Apesar dessa aparente calmaria, alguns fãs notaram que Abigail, filha mais velha de Madeline de seu primeiro casamento, ficou desconfortável na presença de Ed no enterro. Assim como Jane escondeu o abuso que sofreu por tanto tempo, não será surpresa se a jovem estiver escondendo algo por medo. É esperar para ver.

Turma da Mônica: Laços | 8 momentos que saíram diretamente dos quadrinhos

Longa estreia dia 27 de junho

Fábio de Souza Gomes/omelete/03.04.2019                                                                                                  

O novo trailer de Turma da Mônica: Laços conta com diversas referências aos quadrinhos e easter eggs de outros personagens de Maurício de Sousa

Com elenco principal é composto por Kevin Vechiatto como Cebolinha, Laura Rauseo como Magali, Gabriel Moreira como Cascão e Giulia Benitte como Mônica. Monica Iozzi interpreta Dona Luísa e Paulo Vilhena vive o Seu Cebola. O filme, que adapta a graphic novel dos irmãos Vitor e Lu Cafaggi, mostrará as aventuras da turma para encontrar Floquinho, o cachorro do Cebolinha. 

Confira as referências do longa, que estreia dia 27 de junho:

Horácio

O dinossauro foi criado por Mauricio de Sousa em 1961 e ele é um dos personagens mais conhecidos do quadrinista. No trailer, há um pequeno easter egg de Horácio onde uma pelúcia dele aparece em um quarto.

Cascão saindo da lata do Lixo

Cascão é conhecido por sair de latas de lixo nos quadrinhos e o filme presta uma pequena homenagem a estes momentos.

Magali e a Melancia

Assim como Cascão é ligada a latas de lixo, Magali sempre aparece com uma melancia. O filme mostra a paixão da garota pela fruta e, além de mostrar uma melancia devorada, mostra ela sonhando em comer uma que está dentro de uma geladeira.

Mônica usando seu coelhinho

A Mônica aparece usando algumas vezes o Sansão.

Louco e Cebolinha

Cebolinha e o Louco contam com diversas histórias juntos e, apesar do personagem não estar na HQ de Turma da Mônica: Laços, ele fará uma participação no filme.

Titi e a Aninha

Titi e Aninha aparecem brevemente no novo trailer. 

Tonico capilar Cabelol

Nos quadrinhos, de tempos em tempos Cebolinha tenta usar algum tônico para ter mais cabelo. No filme, há uma pequena referência a um tônico para crescer cabelo.

Desenho do Floquinho

O desenho que as crianças usam para tentar encontrar Floquinho é uma referência ao visual do cachorro nos quadrinhos. 

Vice | Confira como atores ficaram iguais aos políticos no filme

Filme concorre ao Oscar de Melhor Maquiagem e Cabelo neste ano

Vice | Confira como atores ficaram iguais aos políticos no filme

Mariana Canhisares/omelete/06.02.2019

Entre suas oito indicações ao Oscar 2019, Vice disputa o prêmio na categoria Melhor Maquiagem e Cabelo e não há dúvidas de que a honraria seja merecida. Embora a própria escalação dos atores seja fundamental, sem o trabalho do trio Greg Cannom, Kate Biscoe e Patricia Dehaney não seria possível acreditar que Sam Rockwell, por exemplo, seria tão parecido com George W. Bush.

Confira a seguir a comparação entre os atores e seus respectivos personagens na vida real:

Christian Bale e Dick Cheney

Vice/Annapurna Pictures/Reprodução // Governo Federal dos Estados Unidos/Divulgação

Sam Rockwell e George W. Bush

Vice/Annapurna Pictures/Reprodução // Biblioteca do Congresso Americano/Reprodução

Amy Adams e Lynne Cheney

Vice/Annapurna Pictures/Reprodução // Biblioteca do Congresso Americano/Reprodução

Steve Carell e Donald Rumsfeld

Vice/Annapurna Pictures/Reprodução // Exército dos Estados Unidos/Divulgação

Eddie Marsan e Paul Wolfowitz

Vice/Annapurna Pictures/Reprodução // Governo Federal dos Estados Unidos/Divulgação

Tyler Perry e Colin Powell

Vice/Annapurna Pictures/Reprodução // Governo Federal dos Estados Unidos/Divulgação

Gossip Girl | Saiba onde estão os astros da série

Descubra como ver Blake Lively, Leighton Meester e os demais atores do drama

Imagem de Gossip Girl

Camila Sousa e Rafael Gonzaga/omelete/26.01.2019

Serena, Blair, Dan, Chuck e todos os demais rostos de Gossip Girl foram muito além do Upper East Side após o fim da série, que completou 10 anos em 2017. Para quem tem saudade dos intérpretes dos jovens mais influentes da alta sociedade fictícia da série, listamos os principais – e mais recentes – trabalhos dos atores que marcaram a vida de muitos adolescentes com as intrigas e os dramas de Gossip Girl – confira abaixo:

Blake Lively

A carreira da eterna Serena von der Woodsen nunca parou desde o fim de Gossip Girl, com destaque para filmes como A Incrível História de Adaline e o terror Águas Rasas. Em 2016, Lively integrou o elenco de Café Society, filme de Woody Allen, e estrelou em 2018 o suspense Um Pequeno Favor, ao lado de Anna Kendrick. A atriz tem dois outros filmes no forno: The Rhythm Section, atualmente em fase de pós-produção e com lançamento previsto para 2019, e O Segredo do Meu Marido, inspirado no livro de Liane Moriarty (sim, a mesma autora de Big Little Lies), que ainda não tem data de lançamento.

Leighton Meester

Após o fim de Gossip Girl, a intérprete de Blair Waldorf fez alguns filmes, mas poucos com grande projeção – em 2014 a atriz esteve nos longas No Rastro da Bala, Um Domingo de Chuva, Parceiras Eternas e em O Juiz, este indicado ao Oscar na categoria Melhor Ator. Ela participou da série Making History em 2017 e teve uma participação rápida no seriado O Último Cara da Terra em 2018. Seu maior projeto atualmente é a série Single Parents, do canal ABC. Na história, várias mães e pais solteiros criam uma rede de apoio para criar seus filhos. Meester também é cantora e lançou um álbum em 2014, mas por enquanto não há previsão de outros projetos na área.

Penn Badgley

O ator responsável por dar vida a Dan Humphrey não fez muitos filmes desde sua despedida de Gossip Girl. Ele participou de longas como Cymbeline e The Paper Store, mas seu sucesso voltou realmente no final de 2018, com o lançamento da série Você (You), na Netflix. Produzido pelo canal Lifetime, o seriado conta a história de Joe, um atendente de livraria que fica obcecado por uma aspirante a escritora. Ela começa a seguir todos os passos da moça e, para isso, usa muitos recursos da internet e redes sociais, lembrando muito o Dan Humphrey de Gossip Girl. Você foi um verdadeiro sucesso e o ator retornará para a segunda temporada.

Chace Crawford

O disputado Nate Archibald de Gossip Girl teve uma vida agitada após o fim da série. Em 2014, participou de Glee como Biff McIntosh e, em seguida, esteve nos filmes Mountain Men, Cry of Fear, Undrafted, Regras Não se Aplicam, Eloise, Eu Aceito… até Desistir e All About Nina. Em 2015, deu vida a Billy LeFever na série Império de Sangue, da ABC, mas, após um corte de episódios, a produção foi cancelada pelo canal. Para o futuro, o ator está confirmado no elenco de The Boys, série do Prime Video que adapta a HQ de Garth Enis e estreia ainda em 2019.

Ed Westwick

Westwick deu vida a Chuck Bass, um dos personagens mais icônicos da trama. O ator dividiu bem sua presença no cinema e na TV desde o fim de Gossip Girl. Após fazer filmes como Flight From Hell, Bone In The Throat e Guerra dos Monstros, Westwick viveu Kent Galloway em Wicked City, cancelada pela ABC após apenas uma temporada. Após integrar o elenco do seriado Snatch em 2017, o ator recebeu várias acusações de assédio, que diminuíram suas participações na TV. Em agosto de 2018, as alegações contra o ator foram rejeitadas – saiba mais. Seu projeto mais recente é a série White Gold, da BBC, que teve o cronograma alterado após as denúncias contra o ator. A série segue sem previsão de retorno.

Taylor Momsen

A atriz responsável por viver Jenny Humphrey, a irmãzinha de Dan, não voltou ao mundo da atuação após o fim de Gossip Girl. Ao invés disso,Taylor resolveu investir pesado em sua carreira na música com a banda de rock The Pretty Reckless – que passou pelo Brasil em 2017. Momsen já estava bem desconectada da série bem antes de sua conclusão ao fim da sexta temporada, com aparições bastante esporádicas já no quarto ano. O grupo musical lançou dois discos após o fim de Gossip Girl: Going to Hell em 2014 e Who You Selling For em 2016.

Jessica Szohr

Szohr vivia Vanessa em Gossip Girl, mas sua carreira não ficou restrita à personagem. A atriz vez vários filmes após o fim da séries, com destaque para a comédia Os Estagiários, estrelada por Vince Vaughn e Owen Wilson, e filmes como Apenas Duas Noites e Crimes Cruzados. Na televisão, Szohr esteve em Complications como Gretchen Polk, cancelada pela USA Network após apenas uma temporada, e na segunda temporada de Kingdom, como a fotógrafa Laura Melvin. Recentemente a atriz participou do revival de Twin Peaks como Renee, integrou o elenco de Shameless como Nessa e estará na nova temporada de The Orville em 2019, como a tenente Talla Keylai.

Kelly Rutherford

Lily, a mãe de Serena van der Woodsen, era uma das personagens mais estilosas e incríveis de Gossip Girl. Desde o encerramento do seriado, Kelly Rutherford teve muitos trabalhos na TV, incluindo Reckless (2014), Quantico (2016) e Gone (2017-2018). A atriz interpreta Melissa Daniels em Dinastia, disponível na Netflix, e estará no elenco do derivado de Pretty Little Liars, As Perfeccionistas, que estreia em 2019.

Matthew Settle

O intérprete de Rufus Humphrey, o charmoso pai de Dan e Jenny, fez poucos trabalhos desde o encerramento da série. Ele integrou o elenco de filmes como o terror Ouija: o Jogo dos Espíritos (2014), Uma Amizade Verdadeira (2015), The Offering (2016) e Valentine (2017). Na TV, participou de um episódio de Criminal Minds: Beyond Borders em 2016, como Daniel Wolf.