A HBO anunciou a data de estreia da terceira e última temporada de The Deuce para o dia 9 de setembro. O anúncio foi feito em um post da emissora no Twitter:
Criado por George Pelecanos e David Simon e estrelado por James Franco e Maggie Gyllenhaal, The Deuce acompanha
a história da legalização e subseqüente ascensão da indústria
pornográfica em Nova York no início dos anos 1970 até meados da década
de 1980, explorando o submundo da região, o surgimento do HIV, a
epidemia de cocaína e as mudanças nos mercado imobiliário.
A série ganhou os holofotes no início deste ano, quando cinco
mulheres apresentaram alegações de comportamento sexualmente inadequado
contra Franco, que negou. A HBO e Simon foram em defesa
de Franco, dizendo que não houve reclamações sobre ele no set e
classificando seu comportamento no programa como “inteiramente
profissional”. A rede conversou com produtores e elenco de The Deuce, entre outros, antes de decidir prosseguir com a segunda temporada.
A HBO confirmou que The Righteous Gemstones, série com Danny McBride e John Goodman, será lançada em 18 de agosto, às 23h. A estreia terá 1h de duração, enquanto os demais oito capítulos terão meia-hora cada.
Goodman faz o papel de Eli Gemstone, patriarca da família
descrito como um poderoso pastor conhecido no mundo todo por suas
agressivas técnicas de salvação, missas no mundo todo e renomado
programa televisivo semanal. O único problema é que sua vida está cada
vez mais próxima do fim, ainda que sua força continue absoluta.
Adam Devine será Kelvin Gemstone, o filho mais
novo de Eli. Descrito como ousado, ele se encontra entre um conflito de
ego e decide se afastar da igreja por pensar que seus métodos são muito
extremos para a religião convencional.
De acordo com o Deadline, a estreia da segunda temporada de Big Little Lies teve 2,5 milhões de espectadores na noite do último domingo (9), incluindo a audiência do canal e do streaming da HBO.
Tal número supera em mais de 30% o lançamento da primeira temporada (1,8 milhão) e se aproxima da primeira season finale, com 2,6 milhões de visualizações.
Enquanto no primeiro ano o grande destaque da série foi o
mistério sobre quem tinha morrido, o segundo começa com foco na
investigação e no papel de Meryl Streep como a mãe de Perry.
Série de Craig Mazin foi elogiada pela representação dos acontecimentos, mas mudou diversos detalhes dos fatos
Julia Sabbaga/omelete/11.06.2019
A nova sensação da HBO, Chernobyl,
foi amplamente aclamada pelo público e pela crítica, e instigou fãs a
procurarem mais fatos sobre o que realmente aconteceu na usina nuclear
em 1986. E por mais que a série de Craig Mazin tenha
sido elogiada especificamente pela sua representação do que realmente
ocorreu até os últimos detalhes, é inevitável que uma produção de cinco
episódios altere certos fatos da história.
Confira abaixo algumas das romantizações de Chernobyl:
Valery Legasov
O herói de Chernobyl, Valery Legasov, interpretado por Jared Harris,
realmente existiu e foi um dos cientistas que liderou a investigação do
que aconteceu por trás do desastre nuclear. O físico, no entanto, não
era um expert em reatores RBMK e estava longe de ser um questionador das
políticas soviéticas. Segundo o que o próprio criador disse no podcast
oficial de Chernobyl, Legasov foi chamado à comissão por ter um histórico de postura leal ao partido.
Ainda sobre a vida de Legasov, o cientista realmente se suicidou no
aniversário do acidente, mas aquela não foi sua primeira tentativa de
suicídio. Sua morte, assim como foi retratado na série, deixou um legado
de fitas que contaram a verdade sobre as falhas nos reatores.
Ulana Khomyuk
Ao contrário de Boris Shcherbina (Stellan Skarsgård) e Legasov, a personagem de Emily Watson, Ulana
Khomyuk, não existiu. Sua presença representa uma amálgama de
cientistas que trabalharam junto a Legasov para achar a verdade sobre o
acidente.
Enquanto a figura feminina de Ulana pode ser difícil de acreditar no
contexto em que está, o criador Craig Mazin disse ter escolhido uma
mulher para representar o grande número de cientistas mulheres na União
Soviética da época. Estudos apontam que a igualdade de gênero na ciência
e medicina no país eram um dos mais altos do mundo.
Lyudmilla e Vasily Ignatenko
O casal de Lyudmilla (Jessie Buckley) e Vasily Ignatenko (Adam Nagaitis)
realmente existiu, e o caso ficou registrado na história pela
persistência da mulher grávida em ficar ao lado de seu marido apesar das
consequências. O que difere da realidade é algo sutil, porém poético.
Quando questionada pela médica se estava grávida, Lyudmilla não
apenas disse “não”, como a série mostra. Na realidade, a mulher pensou
que se dissesse não a médica impediria que ela entrasse pelos riscos de
nunca poder engravidar. Por isso, Lyudmilla mentiu dizendo que já tinha
dois filhos.
A queda do helicóptero
Esta mudança dos fatos é dedicada só aos fãs de detalhes. A
queda do helicóptero que jogava areia e Boro na explosão aconteceu, mas
apenas semanas depois do acidente, e não dois dias, como a série mostra.
A mudança na cronologia foi explicada por Mazin para exemplificar os
riscos que realmente existiram: “Eu queria que as pessoas soubessem os riscos que os pilotos passaram, voando por cima deste reator aberto”.
As armas e camaradas
Um dos elementos que mais chamou atenção em Chernobyl
foi a quantidade de críticas positivas que a série recebeu da ex-União
Soviética. Claro que as críticas não foram poucas, mas a obra foi
aclamada pela sua produção de arte e representação de costumes e
comportamentos da época.
O jornalista Leonid Bershidsky, do The Moscow Times,
foi um dos que apontou detalhes distorcidos da produção. Os mais
chamativos são o modo que os soldados seguram as armas, baseado no
costume americano ao invés do soviético (com armas nas costas ao invés
do peito) e na referência dos personagens como “camaradas”. Segundo
Bershidsky, a referência só acontecia em reuniões do partido.
Mazin, no entanto, fala sobre isso no podcast oficial da série,
dizendo que o detalhe foi adicionado por uma consultora russa, que
explicou que os sujeitos nunca se chamariam pelo nome, e sempre usariam o
termo.
As relações de poder
A jornalista Masha Gessen do The New Yorkertambém apontou um detalhe deturpado de Chernobyl,
mais abrangente, em referência aos confrontos entre sujeitos de
diferentes cargos. Para Gessen, é irreal a maneira em que Legasov é
ameaçado a ser jogado do helicóptero por Shcherbina ou o tom desafiador de Khomiuk ao conversar com um secretário superior: “De maneira geral, soviéticos seguiam ordens sem serem ameaçados por armas ou punições”. Do mesmo modo, a postura dos mineiros frente ao ministro também seria impossível.
Gessen também critica o modo que o burocrata toma um copo de vodca durante o trabalho: “nada de vodca no local de trabalho na frente de uma estranha, e nada de dizer em voz alta ‘eu mando aqui'”.
Os mergulhadores
Um dos acontecimentos mais marcantes de Chernobyl
envolve os mergulhadores que precisaram entrar na usina nuclear para
fechar os registros que inundavam a parte de baixo do núcleo.
Segundo Mazin, Ananenko, Bezpalov e Baranov
foram realmente voluntários, mas os relatos sobre o evento são
diferentes. Segundo algumas obras sobre Chernobyl, os três funcionários
foram convocados, e segundo outras eles eram simplesmente os
responsáveis pela função.
O tribunal de Chernobyl
O último episódio de Chernobyl é o que mais se distancia dos acontecimentos reais. O fato mais notável é que Valery Legasov não estava presente.
Segundo Mazin, a escolha foi para fechar a jornada de Legasov de modo
digno à mensagem final de sua vida. No entanto, o julgamento foi
totalmente diferente do representado na série. Não apenas Shcherbina
também não estava lá, como o tribunal de Chernobyl durou diversos dias.
Quando foi anunciado que Big Little Liesteria uma segunda temporada, muitos fãs ficaram em dúvida. Afinal, o primeiro ano contou toda a história mostrada no livro de Liane Moriarty
e os novos episódios seriam uma história inédita. Apesar disso, a
própria autora ajudou no desenvolvimento e o resultado é um segundo ano
que promete muito, especialmente pelo papel de Meryl Streep como Mary Louise Wright.
Com uma abertura atualizada, “What Have They
Done?”, episódio de estreia do segundo ano, mostrou que a avó já está
totalmente adaptada ao ambiente da casa do filho. Ela cuida dos netos,
que a respeitam muito, mas acima de tudo Mary Louise quer respostas pelo
que aconteceu com Perry. Fica claro desde o começo que seu objetivo ali
não é dar suporte para Celeste (Nicole Kidman), mas sim se aproximar o suficiente para conseguir extrair a verdade.
É preciso dizer que tal trama não é exatamente
inédita. Ter uma mãe investigando a morte do filho não é em si algo
surpreendente, mas o que torna isso tão especial é a atuação de Streep.
Variando entre uma senhora insegura e uma mulher incisiva, Mary Louise
tem diálogos absurdos (e divertidíssimos) com todos na série,
especialmente com Madeline (Reese Witherspoon). A personagem, assim como todos em Big Little Lies, tem várias camadas e passa por elas de acordo com os acontecimentos.
Se Streep brilha de um lado, a estreia do segundo ano também dá mais destaque para Bonnie, personagem de Zoe Kravitz.
Diretamente responsável pelo que aconteceu com Perry, ela mostra desde o
começo que não sabe lidar com aquilo. Enquanto Madeline, Jane e Renata
seguem (ou pelo menos tentam) suas vidas normalmente, Bonnie não faz
nenhuma questão de fingir que está bem. A personagem está atormentada,
com medo e deixa claro que não faz parte do mesmo mundo de aparências
das outras mães de Monterrey. Bonnie sente culpa e isso pode levar a
grandes desdobramentos na temporada.
Ter uma mulher, neste caso Andrea Arnold,
na direção do episódio também cria pontos importantes, especialmente
com Celeste. A personagem de Kidman vivia um relacionamento abusivo e
violento com o marido, mas isso não passou com a morte dele. Flashbacks
rápidos que mesclam momentos bons (em sua maioria) e ruins do
relacionamento mostram como, apesar de morto, Perry ainda tem uma grande
influência sobre Celeste. Mesmo tudo o que sofreu e sabendo do que ele
fez a Jane, em seu íntimo, a mulher sente falta do marido, ao mesmo
tempo em que o odeia. É uma relação complicada, que apenas quem já
passou por um relacionamento assim sabe como é.
Com todos esses pontos, Big Little Lies
volta forte em sua segunda temporada. Mesmo que a ausência do livro
fique clara nos diálogos ligeiramente mais simples, o elenco está
afinadíssimo com os personagens e a entrada de Streep foi uma ótima
solução para, de certa forma, substituir a figura de vilão ocupada antes
por Perry. Mary Louise é muito mais sutil e estrategista do que o filho
e promete dar trabalho para as protagonistas.
Big Little Lies é exibida aos domingos, na HBO, e os episódios também ficam disponíveis no HBO GO.
Pico da Neblina, nova produção brasileira original da HBO, ganhou data de estreia pela emissora: a série de Fernando Meirelles (Cidade de Deus) e Quico Meirelles estreia em 4 de agosto, às 22h. Os capítulos também ficarão disponíveis no catálogo da HBO Go.
Além disso, a emissora também disponibilizou um vídeo que explica mais do programa. Veja acima.
Leia a sinopse: “Pico da Neblina gira em torno do jovem
traficante paulistano, Biriba (Luis Navarro), que decide deixar para
trás a vida do crime e usar seus conhecimentos para vender o produto
dentro da lei, junto com um sócio investidor pouco experiente, Vini
(Daniel Furlan). Biriba terá que lidar com o peso e as pressões do seu
passado do tráfico, ligado a seu amigo Salim (Henrique Santana), e com
as inúmeras armadilhas do mundo dos negócios.“
Drama de Craig Mazin é improvável novo hit da emissora
Julia Sabbaga/omelete/04.06.2019
Quando a HBO saía da ressaca de Game Of Thrones
no meio de maio, o debate era em torno da próxima fantasia que
capturaria o público, algo que parecia distante de acontecer, pelo menos
por algum tempo. E enquanto a indústria coçava a cabeça para encontrar
um substituto, um improvável thriller dramático e político surpreendeu a
audiência, rapidamente se tornando uma das séries mais bem avaliadas de
todos os tempos: Chernobyl. Claro que a criação de Craig Mazin, que conta a história do desastre nuclear de 1986, não será o substituto de Game Of Thrones, até porque em seu país de origem, EUA, a série de cinco episódios já se encerrou. Mas Chernobyl chamou atenção por comprovar um interesse diversificado e surpreendente do público geral.
Chernobyl surgiu com pouca divulgação no Brasil, com
exceção de alguns teasers, e foi daqueles casos que pegou o público de
surpresa e se propagou com o boca a boca. Nas últimas semanas, foram
relatos nas redes e correntes no Twitter que ajudaram a promovê-la.
Atualmente, Chernobyl está no topo das séries mais bem avaliadas no Imdb,
e enquanto isto pode ser síndrome de empolgação do público, que acabou
de maratonar a minissérie, a produção da HBO merece sim estar lá em cima
na lista.
A obra é, em primeiro lugar, surpreendente em todos os aspectos. Chernobyl saiu da mente do roteirista de Se Beber, Não Case e Todo Mundo em Pânico 3 e 4 e é dirigida por Johan Renck, mais conhecido por seu trabalho em videoclipes e, mais recentemente, por episódios de Breaking Bad, Bates Motel e Vikings.
A parceria resultou em um trabalho admirável de pesquisa e
comprometimento com a estética que não se vê todo dia na televisão. Os
elogios não vieram apenas deste lado do mundo; como uma série americana
que conta uma história soviética, Chernobyl seria, naturalmente, alvo de
críticas do lado de lá, e foi. Mas o número de críticos russos que
elogiam a fidelidade da produção com a realidade é chamativo. No Twitter, o jornalista russo Slava Malamud viralizou com seus comentários sobre cada episódio: “É
quase inconcebível que um programa ocidental trabalhe nesta quantidade
de detalhes para retratar autenticamente a vida soviética desta era,
sabendo muito bem que seu público alvo nunca apreciará o esforço ou
realmente entenderá”.
Mas o que faz de Chernobyl, uma série dramática,
pesada e de ritmo lento, tão atraente para o público geral? Existem,
realmente, inúmeros fatores. A escolha do tema é um fator quase
bizarramente óbvio: porque não havia nas grandes plataformas um
documentário sobre Chernobyl? Na mania da Netflix de distribuir
produções baseadas em tragédias, assassinatos e histórias reais de casos
policiais, é intrigante que não houvesse ainda uma obra que explorasse o
maior desastre nuclear da história. A sede do público já estava
comprovada, a HBO apenas percebeu e aproveitou a oportunidade antes. A
boa notícia é que isto não aconteceu às pressas.
A extensa pesquisa sobre o acidente real é algo visível em cada um dos capítulos de Chernobyl.
Mazin se preocupou com costumes da época até os mínimos detalhes, algo
que pode passar despercebido pelo público brasileiro, por exemplo, mas
não escapa do telespectador russo, que aliás, contribuiu para que a
série seja um sucesso: “Chernobyl é mais verídico do que qualquer série ocidental sobre a Rússia”,
disse Malamud. Claro que ela não passou livre de críticas do ex-mundo
soviético, e com cinco episódios focados na mente e na vida dos
indivíduos daquele país, detalhes incorretos – como a maneira em que os
soldados russos seguram os fuzis – foram encontrados.
Quando se trata de um país reservado e distante, ainda mais em
época de Guerra Fria, é difícil julgar de longe o que realmente é uma
representação prejudicial da sociedade russa para os russos. Mas Chernobyl
chama atenção, no mínimo, pela representação perfeitamente humana dos
russos, algo raro de se ver em grandes produções americanas. Não há
sotaques exagerados ou uma ideia caricata do psicológico soviético. Cada
intenção e comportamento dos personagens é compreensível, até mesmo a
negação dos que estavam na usina desde o começo. Segundo Ilya Shepelin, do The Moscow Times, grande parte das críticas do povo russo à Chernobyl surgiu de um ressentimento:
“O fato de que um canal americano, não russo, está nos contando sobre
nossos próprios heróis é um fator vergonhoso para a mídia pró-Kremlin.
Esta é a razão real pela qual eles acham erros em Chernobyl”. Não á
à toa que uma produção russa sobre o desastre nuclear já foi anunciada,
focada na teoria de que um agente da CIA foi enviado à usina com
intenções de sabotagem.
O que é curioso sobre a declaração de Shepelin é que Chernobyl
foca realmente nisto: nos heróis. A série não vilaniza personagens,
apesar de apontar culpados pelo sistema de mentiras e omissões que
cresceu na União Soviética. Figuras que contribuíram para o desastre não
são retratadas como caricaturas e poderiam existir em qualquer
nacionalidade. No quarto episódio, o personagem de Stellan Skarsgård descreve a USSR como “uma nação obcecada em não ser humilhada”. A frase é muito apropriada para a União Soviética, mas não estaria tão distante de uma descrição dos EUA ou do Brasil atuais.
Os três personagens principais de Chernobyl – Valery Legasov (Jared Harris), Boris Shcherbina (Stellan Skarsgård) e Ulana Khomyuk (Emily Watson)
– são os elementos mais básicos que comprovam a humanidade da série. Ao
enfatizar no heroísmo das figuras por trás da investigação, Chernobyl
vai contra à tradição americana de retrato dos russos. É belo e
admirável. A personagem de Watson, fictícia, mas que representa uma
amálgama de cientistas soviéticos da época, foi inspirada fortemente no
próprio Manzin: “Ela é uma extensão do meu fervor quando se fala deste assunto” [via CB].
Para colaborar com tudo isso, a atuação dos três certamente chama
atenção e deve marcar diversas categorias na temporada de premiações da
TV.
Apesar de tudo isso, não é apenas a escolha da história, a pesquisa, o elenco e a estética de Chernobyl
que explicam seu merecido sucesso. Existe algo fundamental que está na
base de sua narrativa, que torna a história não apenas relevante como
abrangente: a sua tese. No primeiro episódio, Legasov explicita a
importância da investigação e a divulgação da verdade: “Qual é o
custo de mentiras? Não é que podemos confundi-las com a verdade. O
perigo real é que se ouvirmos mentiras o bastante, não reconheceremos
mais a verdade”. A mensagem por trás disso parece mais atual do que nunca.
Chernobyl é uma história universal. É um caso cujas
consequências foram únicas na história da humanidade, mas seus motivos –
arrogância, mentiras, desinformação e fragilidade humana – são
elementos eternos. Mazin explicou isso perfeitamente ao Cinema Blend:
“No final das contas, o que aconteceu não foi por causa de uma pessoa
com más intenções. Isto é coisa para contos de fadas. Quando deixamos
este reino, não há uma vilão. Não é uma pessoa, e sim uma coleção de
fraquezas humanas, que requerem que examinemos nós mesmos”.
Série baseada em fatos acompanha mulher lésbica na era vitoriana
Arthur Eloi/omelete/23.05.2019
Gentleman Jack, coprodução da HBO e BBC, foi renovada para a 2ª temporada. Ainda não há previsão de estreia, detalhes da trama ou quantidade de episódios do novo ano.
Baseada em fatos, a série conta a história de uma dona de
terras que luta contra os preconceitos da sociedade inglesa do século 19
– tanto na sua profissão quanto na vida amorosa, já que quer casar-se
com outra mulher.
A criação é de Sally Wainwright (Happy Valley), e o roteiro é baseado nas escritas Anne Lister, considerada uma rebelde para a sociedade britânica da Era Vitoriana. Quem assume o papel de Lister no seriado é Suranne Jones (Doctor Foster), e o elenco também conta com Sophie Rundle como Ann Walker, seu interesse romântico.
No Brasil, Gentleman Jack é exibida pela HBO, e também está disponível no serviço de streaming HBO Go.