Filme foi selecionado para a edição 2019 do festival Anima Mundi
Gabriel Avila/01.07.2019
A Fênix Filmes revelou com exclusividade ao Omelete o primeiro pôster da animação Miúda e o Guarda-Chuva. Confira abaixo:
Leia a sinopse: “Miúda é uma menina míope e imaginativa, que
cuida de sua planta carnívora de estimação, com muito amor e formigas
fresquinhas. Às vésperas de completar 7 anos, Miúda deseja apenas que a
planta lhe chame pelo seu nome, mas a planta exige cada vez mais
formigas. Estas, cansadas de serem comida de planta, bolam um plano que
envolve poesia, guarda-chuvas e uma máquina do tempo. A menina atravessa
uma jornada para compreender o mundo à sua volta e aprende que crescer é
fazer escolhas.”
Baseado em um curta-metragem de mesmo nome, Miúda e o Guarda-Chuva tem direção de Amadeu Alban e foi selecionado para a edição 2019 do festival Anima Mundi, que acontece de 17 a 21 de julho.
O Anima Mundi lançou uma campanha de financiamento coletivo para viabilizar a 27ª edição, após a decisão da Petrobras cortar apoio ao evento
em abril. A campanha, que vai até o dia 27 de junho, tem o objetivo de
fazer acontecer as edições de Rio de Janeiro (marcada de 17 a 21 de
julho) e de São Paulo (marcada entre 24 e 28 de julho). Porém, faltando
poucos dias para o prazo final, a meta ainda está longe de ser
alcançada. Por isso, no Facebook, a organização fez um apelo aos fãs:
A campanha será pela Benfeitoria – acesse aqui, com colaborações que vão de R$ 20 a R$ 50 mil. Abaixo segue a lista de metas:
R$ 400 mil: para a realização da mostra de filmes no Rio de Janeiro e em São Paulo;
R$ 600 mil: para a realização da mostra de filmes e do Papo Animado no Rio de Janeiro e em São Paulo;
R$ 800 mil: para a realização da mostra de filmes e do Papo Animado no Rio de Janeiro e em São Paulo e Anima Fórum em São Paulo
Segundo os organizadores, a campanha é um “tudo ou nada”, já que será necessário arrecadar, no mínimo, R$ 400 mil para a realização das edições nas duas cidades. Além da campanha pela Benfeitoria, o evento busca apoio de produtoras, estúdios de animação e animadores.
O festival foi criado em 1993 por Aída Queiroz, Cesar Coelho, Lea Zagury e Marcos Magalhães,
responsáveis pela curadoria do Festival. Desde a criação, exibiu mais
de 10 mil filmes de animação do mundo inteiro a preços populares, entre
longas e curtas-metragens, além de promover oficinas abertas e
gratuitas, debates, exposições, entre outras atividades. Desde 2012, o
Anima Mundi é qualificado pela Academia de Artes e Ciências
Cinematográficas dos EUA e o curta-metragem vencedor do Grande Prêmio
Anima Mundi é elegível a participar das seleções para a disputa do Oscar.Ver comentários
Longa tem direção de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles
Mariana Canhisares/omelete/29.05.2019
Bacurau, o filme brasileiro vencedor do Prêmio do Júri em Cannes, já tem data de estreia definida no Brasil. A produção dirigida por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles será lançada em 29 de agosto.
O longa narra a história de um pequeno povoado do sertão brasileiro que
dá adeus a Dona Carmelita, uma mulher forte e querida que morreu aos
94 anos. Dias depois, os moradores de Bacurau percebem que a comunidade
não consta mais nos mapas. Assista o trailer:
Produções brasileiras se destacaram nesta última edição do evento
Mariana Canhisares/omelete/27.05.2019
Duas produções nacionais se destacaram na última edição do Festival de Cannes. Enquanto Bacurau, dos diretores Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, recebeu o Prêmio do Júri, na Mostra Um Certo Olhar o drama A Vida Invisível de Eurídice Gusmão, de Karim Ainouz, saiu como o grande vencedor.
Estas foram vitórias inéditas para o cinema nacional, mas os
longas brasileiros não são completos estranhos do evento. Na realidade,
ainda que não colecionemos muitos prêmios, tivemos vitórias importantes
ao longo das últimas 72 edições do festival. Relembre-as a seguir:
1962: Palma de Ouro
Cinedistri/Divulgação
O Brasil levou o prêmio máximo do festival, a Palma de Ouro, apenas uma vez, em 1962 com o filme O Pagador de Promessas, de Anselmo Duarte. Baseada na peça homônima de Dias Gomes,
a produção acompanha Zé do Burro, um homem que faz uma promessa para
uma mãe de santo na tentativa de salvar seu burro Nicolau: ele dividirá
seu pequeno pedaço de terra entre os mais pobres e carregará uma cruz
até a Igreja de Santa Bárbara, em Salvador, caso o bicho melhore de
saúde. Quando seu pedido é atendido, Zé faz de tudo para cumprir sua
promessa, mas a tarefa é mais difícil do que parece, já que todos tentam
se aproveitar da sua inocência para garantir seus próprios interesses.
Ao longo das décadas, outros tantos longas brasileiros disputaram o prêmio, como Vidas Secas, Carandiru, Ensaio sobre a Cegueira e Aquarius para mencionar apenas alguns. No entanto, um em especial chama a atenção. Crônica de Um Industrial, do diretor Luiz Rosemberg Filho, foi convidado como concorrente para o festival, mas a censura durante a ditadura militar no Brasil proibiu sua participação.
1969: Melhor Direção
Mapa Filmes/Divulgação
Junto com o tcheco Vojtech Jasny, Glauber Rocha dividiu o prêmio de melhor direção em 1969 pelo longa O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro.
Indicada também à Palma de Ouro, a produção é internacionalmente
conhecida como Antonio das Mortes, nome do protagonista da história que
fora apresentado anteriormente em Deus e o Diabo na Terra do Sol.
Com a missão de matar um novo cangaceiro da região, o personagem vivido por Maurício do Valle
encontra um novo propósito de vida. Porém, pelo caminho, vai ele vai
mudando sua perspectiva conforme se depara com o povo do sertão,
jagunços e coroneis e lida com diferentes eventos.
1986: Melhor Atriz
Embrafilme/Divulgação
Dividindo a vitória com a alemã Barbara Sukowa, Fernanda Torres foi premiada pelo filme Eu Sei Que Vou Te Amar, de Arnaldo Jabor, em que um casal revive em algumas horas tudo o que já aconteceu no seu relacionamento.
2008: Melhor Atriz
Pathé Pictures International/Divulgação
Mais de 20 anos depois, outra brasileira saiu com o prêmio. Em 2008, Sandra Coverloni foi eleita Melhor Atriz por sua atuação em Linha de Passe. Dirigido por Walter Salles e Daniela Thomas,
o longa acompanha quatro irmãos que vivem na periferia de São Paulo e,
sem o pai, lutam para conquistar seus sonhos. O título, uma clara
referência ao futebol, faz alusão à ambição de um dos meninos, que vê na
sua habilidade no esporte uma chance de melhorar de vida.
2019: Prêmio do Júri
SBS Films/Divulgação
Empatado com o francês Les Misérables, Bacurau
foi o primeiro filme brasileiro a conquistar o Prêmio do Júri, o
terceiro mais importante do festival. O longa de Kleber Mendonça Filho e
Juliano Dornelles acompanha um pequeno povoado no sertão brasileiro que
se despede da Dona Carmelita, um mulher forte e querida que faleceu aos
94 anos. Mas, para a surpresa dos moradores, dias depois da morte dela
algo estranho acontece: a comunidade de Bacurau some dos mapas.
2019: Mostra Um Certo Olhar
RT Features/Divulgação
Na principal mostra paralela de Cannes, o drama A Vida Invisível de Eurídice Gusmão
saiu vencedor. Dirigido por Karim Ainouz, o filme acompanha a vida de
duas irmãs inseparáveis na década de 1950, no Rio de Janeiro. Enquanto
uma sonha em ser uma pianista reconhecida, a outra quer encontrar o amor
da sua vida. Forçadas pelo pai a se separar, elas assumem o próprio
destino, sem desistir de se reencontrarem um dia.
Longa marca a primeira vitória de um diretor sul-coreano
Fábio de Souza Gomes/omelete/25.05.2019
Bong Joon-ho fez história no Festival de Cannes.
Ele se tornou o primeiro coreano a vencer a Palma de Ouro, o principal
prêmio do evento. O diretor-roteirista conquistou a premiação graças ao
elogiado thriller Parasite.
Parasite mostra a história de uma família em
dificuldades que invade a vida da rica família Park e entra na cabeça
deles quando um inesperado incidente acontece.
O cineasta disputou sua primeira Palma de Ouro em Cannes em 2017, com Okja – longa estrelado por Tilda Swinton e Jake Gyllenhaal exclusivo da Netflix.
Entre os outros prêmios estão Melhor Diretor, que foi para os irmãos Dardennes por Young Ahmed; Melhor Roteiro, para Celine Sciamma por Portrait of a Lady on Fire; e o vencedor do Grand Prix foi Atlantics, do diretor Mati Diop. Os prêmios de atuação ficaram com Antonio Banderas por Pain and Glory e Emily Beecham por Little Joe.
Premiação é considerada a terceira mais importante do evento
Fábio de Souza Gomes/omelete/25.05.2019
Bacurau, filme de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, conquistou o Prêmio do Júri no Festival de Cannes. O longa brasileiro empatou o francês Les Misérables
na categoria, considerada a terceira mais importante da competição
oficial do evento. Essa é a primeira vez que o Brasil conquista esse
prêmio. Confira o teaser acima.
Na história, um pequeno povoado do sertão brasileiro,
dá adeus a Dona Carmelita, mulher forte e querida, falecida aos 94
anos. Dias depois, os moradores de Bacurau percebem que a comunidade nao
consta mais nos mapas.
Na sexta-feira, A Vida invisível de Eurídice Gusmão, de Karim Ainouz, venceu a mostra Um Certo Olhar em Cannes – leia mais.
Longa elogiado internacionalmente ganha data de estreia
Camila Sousa/omelete/14.05.2019
A Vitrine Filmes divulgou o primeiro trailer de Divino Amor, ficção científica nacional dirigida por Gabriel Mascaro (Boi Neon) e selecionada para o Festival de Berlim. Veja acima.
A produção acompanha a história de Joana, uma escrivã de
cartório que usa sua posição no trabalho para salvar casais que chegam
para se divorciar. Ela faz de tudo para levar os clientes a participarem
de uma terapia religiosa de reconciliação no grupo Divino Amor.
O elenco conta com Dira Paes, Emílio de Melo, Julio Machado, Thalita Carauta, Mariana Nunes, Teca Pereira e Tuna Dwek. A data de lançamento no Brasil foi confirmada para 15 de agosto.
Bacurau, filme que terá sua première
mundial no Festival de Cannes, teve seu teaser divulgado. Confira acima o
vídeo do filmes escrito e dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles.
A sessão de gala na competição oficial do festival francês será nesta quarta, dia 15 de maio. Na descrição de seus diretores, “Bacurau é um filme de aventura ambientado no Brasil ‘daqui a alguns anos’”.
O longa foi rodado no Sertão do Seridó, divisa do Rio Grande do Norte
com a Paraíba, exatamente um ano atrás. As locações foram encontradas
depois da equipe percorrer mais de dez mil quilômetros em Alagoas,
Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. As filmagens duraram dois
meses e três dias, com uma equipe de 150 pessoas. As cidades de Parelhas
e Acari serviram de base para a produção.
Na história, um pequeno povoado do sertão brasileiro, dá
adeus a Dona Carmelita, mulher forte e querida, falecida aos 94 anos.
Dias depois, os moradores de Bacurau percebem que a comunidade nao
consta mais nos mapas.
A expectativa era que The Irishman fosse lançado lá
Mariana Canhisares/omelete/18.03.2019
A Netflix não levará nenhuma produção ao Festival de Cannes deste ano, de acordo com a Variety.
Dessa vez, porém, não é um boicote do streaming por causa das novas
regras para a disputa de prêmios, como em 2018. Na realidade, embora não
tenham chegado a um acordo, a organização e a Netflix estão negociando
amigavelmente.
Segundo fontes consultadas pelo site, a Netflix não tem nenhum
filme pronto para apresentar na competição. A expectativa era que The Irishman, novo filme do diretor Martin Scorsese, estivesse pronto em maio, mas com o nível de detalhe exigido em termos de efeitos visuais ele deve estrear em setembro, no Festival de Veneza.
Outros candidatos eram The Laundromat, de Steven Soderbergh, e The King, drama de época com Timothée Chalamet, mas eles também não estão finalizados.
O Festival de Cannes acontecerá de 14 a 25 de maio de 2019.
O Festival de Veneza homenageará Julie Andrews com o prêmio de conjunto da obra, por sua contribuição e trabalho no cinema. A informação é da Variety.
O diretor artistico do Festival, Alberto Barbera, comentou a escolha da atriz como recipiente do ano: “Este
Leão de Ouro é em reconhecimento pela carreira extraordinária que
combinou sucesso popular com ambição artística, sem nunca se comprometer
pelo que é mais fácil”.
Andrews é conhecida por seus papeis icônicos em A Noviça Rebelde e Mary Poppins, pelo qual ganhou o Oscar em 1964, além de Vítor ou Vitória?,
pelo qual foi indicada também em 1982. Antes de consolidar sua carreira
no cinema, a atriz já havia sido indicada ao Tony Awards em 1957, por My Fair Lady, e em 1961, por Camelot.
Desde então, a atriz também chamou atenção em O Diário da Princesa, e emprestou voz para a dublagem em filmes como Shrek, Encantada, Meu Malvado Favorito e Aquaman.