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Pretty Little Liars:The Perfectionists| Sou grata aos fãs brasileiros, diz atriz

Conversamos por telefone com Sasha Pieterse, a Alison DiLaurentis

Foto de Pretty Little Liars: The Perfectionists
Camila Sousa/12.07.2019                                                                                                                      

Pretty Little Liars foi encerrada em 2017 e sua primeira série derivada, The Perfectionists, foi lançada este ano e já está disponível no Brasil pelo Globoplay. A notícia de uma nova produção dentro deste universo pode ter surpreendido aos fãs, mas não Sasha Pieterse, que retorna ao seriado como Alison DiLaurentis.

Em entrevista por telefone ao Omelete, ela diz que a criadora I. Marlene King tinha planos para isso desde 2016: “[I] Marlene [King] disse que estava pensando em escrever uma série derivada, provavelmente na sexta temporada. Considerando agora, foi bem antes. Ela já tinha planos antes da série principal terminar. Na época eu disse que adoraria saber no que ela estava pensando. Durante o fim da sétima temporada, ela me disse que estava tentando unir essa nova série de livros de Sara Shepard, The Perfectionists, com a minha personagem e possivelmente outra da série principal, que acabou sendo a Mona”.

Voltar ao set com Janel Parrish foi uma experiência inédita, segundo Pieterse, tanto no aspecto profissional, quanto no pessoal. “Mona é divertida e Janel também é. Nós crescemos juntas e sempre nos divertimos no set, mas agora tudo está em outro nível. Na vida pessoal, ela se casou e eu também, então passamos por coisas similares, especialmente no piloto, quando estávamos planejando os casamentos. Nossos maridos são amigos, então esse fator ‘encontro duplo’ é realmente incrível e refletido na tela”.

Ter Mona e Alison juntas é divertido para os novos fãs, mas algo ainda mais especial para quem acompanhou as duas durante as sete temporadas de Pretty Little Liars. “Se você assiste a série e não conhece Pretty Little Liars, é possível entender os personagens. Mas se você assistiu PLL, há muitos easter eggs para os fãs”.

Mona e Alison de volta

Foto de Pretty Little Liars: The Perfectionists

Pretty Little Liars: The Perfectionists/FreeForm/Divulgação

Se a jornada na série principal sempre foi cheia de problemas, não é diferente em The Perfectionists. Além do crime que acontece logo no começo da história, Ali precisa lidar também com seu afastamento de Emily (Shay Mitchell), com quem tem duas filhas. Apesar disso, Pieterse olha para o futuro de Alison com esperança e transforma isso em um recado profundo para os fãs brasileiros:

“Eu quero enfatizar, especialmente para todos no Brasil, que investem tanto e são tão apaixonados. Se você olhar a história de Pretty Little Liars, os fãs de Emison (Emily e Alison) passaram por muita coisa porque foi uma montanha-russa, mas no final elas estavam fortes e juntas. Elas tiveram lindos bebês e a vida estava só começando. Essa é a minha esperança. A vida tem altos e baixos o tempo todo, mas só porque é uma montanha-russa agora, não quer dizer que será assim no final. Há muita esperança para o futuro (…). Isso é só o começo. A vida é maluca, coisas acontecem, mas não quer dizer que é o final (…). Sou muito grata aos fãs brasileiros, que sempre nos apoiaram desde o começo”.

Para o futuro, Pieterse ainda não se sabe se The Perfectionists terá uma segunda temporada, mas ressalta que gostaria de ver um desenvolvimento semelhante ao que aconteceu em PLL: “Ainda não sabemos de nada no geral, mas acho que seria interessante mostrar o próximo nível. Se olharmos para como Pretty Little Liars começou, os perigos que existiam no começo, tudo era totalmente diferente no final. É incrível o quanto as personagens amadureceram e o quanto a série ficou mais sombria”.

Exterminador do Futuro | Diretor diz que filme assustará “misóginos enrustidos”

Tim Miller descreve personagem de Mackenzie Davis como “durona, forte e feminina”

Mackenzie Davis como Grace em Exterminador do Futuro: Destino Sombrio
Arthur Eloi/10.07.2019                                                                                                                                             

A franquia Exterminador do Futuro tem bom histórico de mulheres fortes, e o vindouro Destino Sombrio continuará a tradição – dessa vez, sendo estrelado não só por Linda Hamilton (Sarah Connor), como também Natalia Reyes (Dani Ramos) e Mackenzie Davis, que viverá a protagonista Grace.

Mesmo assim, o diretor Tim Miller afirmou que muitos fãs reclamaram de Grace assumindo a liderança e agora, em entrevista a Variety, ofereceu uma resposta. “Se você for um pouco iluminado, [a personagem de Grace] será um sucesso. Agora se você é um misógnio enrustido, ela te assustará para c***lho porque ela é durona, forte e feminina. Não trocamos certas características de gêneros por outros; ela é só bem forte, e isso assusta muitos caras. Você já pode ver reações do tipo aos materiais que saíram, respostas dos trolls da internet. Eu não me importo.

O filme tem direção de Tim Miller e produção de James Cameron e David Ellison. Billy Ray assina o roteiro, baseado na história de Miller, Cameron e Ellison. Cameron já afirmou que o longa dará sequência aos eventos dos filmes de 1984 e 1991, ignorando A Rebelião das MáquinasA Salvação e Gênesis.

Exterminador do Futuro: Destino Sombrio chegará aos cinemas em 1º de novembro.

Aruanas | Globoplay foca na difícil rotina de ativistas ambientais em nova série

Conversamos com o elenco sobre a produção original

Foto de Aruanas
Camila Sousa/03.07.2019                                                                                                                            

É quase clichê dizer que séries de TV mostram a rotina de várias profissões. No entanto, os temas costumam ser os mesmos: médicos, advogados, jornalistas, etc. Foi pensando em mostrar como é a rotina de ativistas ambientais que Marcos Nisti e Estela Renner tiveram a ideia de Aruanas, nova série original do Globoplay.

A trama acompanha Luiza (Leandra Leal), Natalie (Debora Falabella) e Verônica (Taís Araújo), fundadoras de uma ONG de defesa do meio ambiente, e a estagiária Clara (Thainá Duarte) na investigação de uma denúncia anônima, crimes e uma série de evidências que ligam uma poderosa mineradora a garimpos ilegais na Amazônia.

Um dos pontos interessantes sobre a atração é a consultoria técnica do Greenpeace. Em entrevista ao Omelete em São Paulo, Marcos Nisti revela que a ONG esteve próxima da produção em várias etapas e continua presente: “Eles ajudaram muito na parte da pesquisa. Desde que começamos a escrever nós entrevistamos mais ou menos 20 pessoas do Greenpeace, não apenas no Brasil, mas também no mundo. Eles também ajudaram em uma preparação técnica de elenco, não apenas em São Paulo, mas também em Manaus. E agora eles também estão ajudando com a distribuição internacional, então o Greenpeace está em três momentos da série: desde lá atrás, quando falamos com ativistas para entender como eles operam, até agora, com escritórios do mundo inteiro apoiando Aruanas”.

Com isso, os episódios de Aruanas se preocupam em mostrar não somente os problemas do desmatamento da Amazônia, que são muito importantes, mas também outras questões que permeiam a região, como a morte de povos indígenas e a exploração sexual infantil. “Tudo isso é a nossa causa. Realmente uma coisa está ligada à outra, então nós pegamos esses diversos problemas que existem e trouxemos isso. Há outras coisas também, como a inclusão. Temos uma personagem com paralisia cerebral e contratamos uma atriz que também tem paralisia”, completa.

Tal personagem é Gabi, interpretada por Manuela Trigo. Ela é neta de Miguel (Luiz Carlos Vasconcelos), o grande vilão da temporada. O personagem é dono da KM, mineradora fictícia da trama, responsável pela operação ilegal de garimpos na cidade de Cari. No entanto, ao invés de apresentar um antagonista unilateral, Aruanas apresenta várias camadas do personagem, desde sua origem humilde, até o amor que sente pela neta. “Todos nós temos luz e sombras. Miguel veio do garimpo, de uma vida muito sofrida, ele acompanhou mortes prematuras, violência e naturalizou a violência. Para ele, ter conseguido sair desse lugar e se tornar dono de empresa, ele enxerga um bem no que ele faz. Ele sente que está fazendo algo legal e não se considera vilão. Ele tem uma neta e se desmancha na presença dela, e ali vemos a capacidade dele de amar”, completa Estela Renner.

Para Taís Araújo, que faz o papel da advogada Verônica, colocar conflitos tão distintos é uma construção importante da identidade de Aruanas: “Algumas pessoas falam que Aruanas ‘acertou’ na questão da representatividade, mas a verdade é que isso foi planejado. Isso é o tipo de coisa que você precisa querer fazer. A gente quer falar sobre Amazônia, preservação ambiental, sobre mulheres? Então vamos tentar expandir a questão da representatividade onde a gente conseguir. Vamos ter uma equipe com 50% de mulheres e 50% de homens, vamos chamar atores locais que vão contar a própria história. Acho que isso é uma preocupação. O Marcos e a Estela são ativistas. Não teria como uma série escrita por eles não ser assim”.

Os 10 episódios da primeira temporada de Aruanas estão disponíveis no Globoplay.

Aruanas | “Essa é a personagem mais madura que já recebi”, diz Taís Araújo

Entrevistamos o elenco da nova série do Globoplay

Foto de Aruanas
Camila Sousa/03.07.2019                                                                                                                                       

Conflitos ambientais, desmatamento e exploração sexual infantil são alguns dos temas delicados tratados em Aruanas, nova série original do Globoplay. E tudo isso é mostrado através das protagonistas interpretadas por Taís Araújo, Débora Falabella, Leandra Leal e Thainá Duarte. Mas além do lado ativista das personagens, o seriado também explora suas relações pessoais. 

Clara (Duarte), por exemplo, trás o tema de relacionamentos abusivos. “A Clara deixa a sua cidade natal e vai para São Paulo trabalhar na Aruana porque ela admira muito essas três ativistas e porque ela estava em um relacionamento abusivo com um namorado violento. Ela chega em São Paulo e vai descobrindo várias coisas, depois vai para Manaus e esse cara a segue até lá”, revela a atriz, em entrevista ao Omelete em São Paulo.

Apesar disso, Duarte ressalta que Clara passa a enxergar o mundo com novos olhos após ter contato com as ativistas da ONG Aruana e não deixa que tal situação a defina: “Mesmo com essa questão tão difícil, que foi o motivo para ela sair da cidade natal, a Clara cresce por outros motivos. Ela não depende desse namorado para crescer e ter forças”.

Outra personagem complexa é Verônica (Araújo), advogada envolvida com as causas da organização. Sempre muito séria, ela obedece às leis e frequentemente repreende suas colegas quando elas agem impulsivamente. Mas toda essa seriedade é uma oposição à sua vida pessoal, em que Verônica trai a confiança de uma de suas melhores amigas.

“O que mais me interessou na personagem Verônica foi justamente a complexidade dela. Eu nunca tinha feito uma personagem tão complexa e com uma humanidade falha. Eu sofri muito com ela e critiquei muito. Até que chegou um momento em que eu pensei: ela é humana e a gente erra mesmo, o que é contraditório e enriquecedor. Ela é uma mulher muito ética e direta no trabalho, mas comete um vacilo desse na vida pessoal, sabendo que é um vacilo. Essa é a personagem mais madura que eu já recebi até hoje”, diz Araújo ao Omelete

Interpretada por Falabella, Natalie é jornalista e apresentadora de um programa de televisão e por isso consegue dar mais visibilidade aos problemas ambientais. Já na vida pessoal, ela perdeu uma filha em uma gravidez avançada e vive uma crise no casamento com Amir (Rômulo Braga). Completando o time está Luiza (Leal), que faz seu ativismo através do confronto, muitas vezes se colocando em situações de risco. Na vida pessoal, ela tem problemas na criação do filho Yan e luta pela guarda dele com o ex-marido Gilberto (Samuel Assis).

Com conflitos pessoais tão complexos unidos ao dia a dia do ativismo, Aruanas é uma produção multifacetada, como define Taís Araújo: “É isso, é uma série em que tudo é muito à flor da pele. A vida de um ativista é sempre à flor da pele, sempre no limite, porque sempre pode dar uma m**** muito grande”.

Os 10 episódios da primeira temporada de Aruanas estão disponíveis no Globoplay.

Tom Holland afirma que próximos filmes da Marvel vão incluir personagens LGBTQ+

Ator acredita que os longas devem representar mais pessoas

Tom Holland afirma que próximos filmes da Marvel vão incluir personagens LGBTQ+
Gabriel Avila/02.07.2019                                                                                                                             

Tom Holland revelou que a representatividade é um ponto importante para a próxima fase do MCU. Em entrevista ao Gay Times, o ator que interpreta o Homem-Aranha nos cinemas foi questionado a respeito da inclusão de mais personagens LGBTQ+ no Universo Cinematográfico da Marvel e afirmou que as próximas produções levarão mais tipos de pessoa para as telonas:

“Sim, é claro. Não posso falar sobre o futuro do personagem porque honestamente não sei e está fora do meu controle. Mas sei muita coisa sobre o futuro da Marvel, e eles vão representar muitas pessoas diferentes nos próximos anos. O mundo não é simples como um cara branco e heterossexual. Não acaba aí, e esses filmes precisam representar mais que um tipo de pessoa.”

Homem-Aranha: Longe de Casa estreia em 4 de julho no Brasil. O filme pode arrecadar até US$ 180 milhões no fim de semana de estreia nos EUA – saiba mais.

“Detetive Pikachu foi feito por fãs”, diz brasileiro da produção

Felipe Beckman fala sobre o longa

Pikachu
Fábio de Souza Gomes/omelete/14.06.2019                                                                                                                                        

Pokémon: Detetive Pikachu tornou-se a maior bilheteria de um filme baseado em videogame e muito disso deve-se a história, ao estilo dos Pokémon e como o longa conseguiu equilibrar um cenário realista com o estilo do game. O visual estilizado das cidades contou com a participação de Felipe Beckman, maranhense que trabalha na MPC, um dos maiores estúdios de VFX do mundo.

“Eu sempre fui fã do desenho e posso dizer que pelo menos 99% da equipe era fã, sem dúvidas foi um projeto feito de fãs para fãs”, afirmou em entrevista exclusiva ao Omelete.

Natural de São Luís do Maranhão, o artista começou com 16 anos, quando teve contato com o software 3D. Na época ele não tinha computador e, por isso, ele precisava usar na casa de um amigo. “Somente uns anos depois eu tive a oportunidade de fazer um curso intensivo de CG, foram duas semanas bem intensas. Foi um divisor de águas naquela época, pois eu tive acesso a informações que eu jamais conseguiria estudando sozinho. Somente em 2018 eu tive a oportunidade de trabalhar em VFX para cinema: foi quando fui aceito na Double Negative (DNEG) aqui em Vancouver, uma das maiores empresas de VFX do mundo. Isso porque eu apliquei 5 vezes para a vaga. Em dezembro de 2018, eu mudei para a MPC, que é a empresa que trabalho atualmente, e foi onde tive a oportunidade de trabalhar em Detective Pikachu entre outros filmes ainda em produção”, afirmou.

Beckman trabalhou como Concept Artist e Lead Environment Generalist e foi responsável por muitos dos cenários do longa. Para ele, o mais complicado foi Ryme City e as cenas da floresta. “Tudo pelo fato de ser algo que não existe na vida real e pela complexidade das cenas. Tivemos muitos desafios técnicos e artísticos, mas foi uma ótima experiência, o time deu o melhor de si e o resultado final é o reflexo disso”, completou.

O artista virá ao Brasil entre os dias 27 e 29 de setembro para falar de sua experiência na Unhide Conference, maior evento de arte digital da América Latina que será realizado no Palácio de Convenções do Anhembi, em São Paulo.

Creed III | Tessa Thompson quer Chris Hemsworth no novo longa

Atores estão juntos em MIB: Internacional

MIB
Fábio de Souza Gomes/omelete/15.06.2019                                                                                                                                  

Tessa Thompson quer ver Chris Hemsworth no terceiro filme da franquia Creed, derivado de Rocky. Em entrevista ao THR, a atriz que vive Bianca falou sobre a possibilidade e elogiou o eterno Thor.

“Uma das coisas favoritas dele [Hemsworth] é imitar os personagens principais da franquia Creed: eu, Michael B. Jordan e Sylvester Stallone. Então, eu sinto que ele realmente quer fazer parte desse mundo. Vou fazer isso por ele; vou tentar por ele”, afirmou.

Thompson e Hemsworth trabalharam juntos pela primeira vez em Thor: Ragnarok e, agora, dividiram a tela em MIB: Internacional, longa que está em cartaz no Brasil.

You | Penn Badgley comenta elogios ao seu personagem

Ator revelou que ajustou a linha de pensamento do canal Lifetime

Foto de You
Camila Sousa/omelete/09.06.2019                                                                                                                                           

Em uma conversa com a atriz Gina Rodriguez para a Variety, Penn Badgley falou sobre os elogios ao seu personagem em You (Você):

“Acho que o resumo do canal Lifetime era ‘até que ponto você está disposto a ir por amor?’, mas eu sempre pensei tipo ‘não, não é sobre isso’. Para mim é mais como ‘até que ponto estamos dispostos a perdoar um homem branco malvado?’”.

“As normas culturais nos inclinam a perdoar certos tipos de pessoas, ou seja, alguém que se pareça mais comigo do que com você [Rodriguez]. No meu caso, o protagonista está fazendo coisas imperdoáveis e ainda assim continuamos fazendo viradas para descobrir como podemos perdoá-lo”.

O ator completou que teve muitas mensagens enviadas no Twitter e procurou lidar com isso, de certa forma: “Eu tinha essa resposta cautelosa: ‘vamos, talvez, checar a nós mesmos um pouco’. E realmente fiquei feliz e surpreso do quanto essa resposta elevava a conversa. Acho que se você não for cuidadoso, porque está na Netflix, você pode maratonar facilmente. E então você pensa ‘por que estou me sentindo diferente?’”.

No novo ano, Penn Badgley retorna ao papel de Joe Goldberg, que irá se apaixonar pela aspirante a chef de cozinha Love Quinn (Victoria Pedretti).

Ainda não há data de estreia para a segunda temporada na Netflix, e o primeiro ano está disponível no streaming. 

3% | “A 3ª temporada espelha muito a primeira”, diz Rodolfo Valente

Conversamos com o intérprete de Rafael e também com Vaneza Oliveira

Foto de 3%
Camila Sousa/omelete/07.06.2019                                                                                                                            

Quando estreou em 2016, 3% fez um grande sucesso internacional. Enquanto no Brasil a recepção foi dividida, a série se tornou um case de sucesso entre as produções internacionais da Netflix e fez a empresa ter mais confiança para investir em outros conteúdos por aqui, como Samantha!, Coisa Mais Linda e O Escolhido. Se a Netflix colheu bons frutos do sucesso internacional da série, o mesmo aconteceu com o elenco.

Em entrevista por telefone ao Omelete, Rodolfo Valente, intérprete de Rafael, revela que sua vida mudou totalmente após a repercussão da primeira temporada: “Quando fizemos a primeira temporada tudo era muito inédito. Mas foi um choque muito grande. Trocamos mensagens falando que pessoas de outros países estavam mandando mensagem no Instagram, pessoas da Turquia e vários outros lugares. É muito legal como a série alcançou pessoas de culturas tão diferentes e tão distantes da nossa, isso nos deixa muito felizes”.

Ao assistir a terceira temporada, já disponível na Netflix, é curioso comparar como os personagens mudaram com o passar do tempo. Para Vaneza Oliveira, que faz o papel de Joana, a personagem evoluiu com todos os acontecimentos e hoje entende melhor seu lugar no mundo: “Na primeira temporada ela era uma menina que estava muito mais focada em sobreviver e viver seu dia a dia, mas há um momento de entendimento do mundo, em que ela consegue se colocar em ação para mudar as coisas que a incomodam. A terceira temporada também muda sua essência, a partir dessa ideia de que ela é capaz de mudar uma situação”.

Joana evolui em 3%

Foto de 3%

3%/Netflix/Divulgação

Para Rafael a situação é diferente. O personagem começa como um agente da Causa, mas o plano de ser um infiltrado no Maralto não dá certo e ele precisa lidar com a decepção. “Na segunda temporada o Rafael faz algo que ele não achou que seria capaz: ele erra. Ele confia demais na Michele, leva uma paulada pelas costas, não consegue completar o plano e falha com a causa. Ele fica sem ninguém e acho que tudo isso o leva para essa terceira temporada: o Rafael se torna alguém sem crença nenhuma em nada da vida. Ele carrega nas costas todo o peso do passado e dos erros que ele cometeu. Neste momento, ele acha que foi tudo em vão. Tudo o que ele acreditava não é nada disso e ele errou”.

Desertos e processos

O trailer completo da terceira temporada de 3% revelou duas coisas importantes: a Concha enfrenta uma grande tempestade de areia e, depois disso, é necessário fazer uma seleção para saber quem poderá ficar no local, e quem precisará sair. Valente define as cenas no deserto e envolvendo areia como uma das mais complexas já feitas em toda a série:

“Tivemos muitos efeitos visuais e práticos na série, então toda aquela areia da tempestade na Concha, era areia de verdade com grandes ventiladores. Tivemos muitas cenas de difícil realização, mais complexas. E a série é isso, a cada temporada 3% abre novos rumos dentro do universo do seriado. A terceira temporada mostra uma mudança não só dos personagens, mas também do ambiente onde eles estão. Nunca vimos o deserto dessa forma antes, a Concha. Demoramos alguns dias para gravar a cena da tempestade, porque é muito complexa”. Vaneza também ressalta que o horário de gravações era muito diferente: a produção começava 03h da manhã e ficava no local apenas até 10h30, porque era impossível lidar com o calor do deserto depois disso.

Mas além do grande incidente, a “seleção” realizada na Concha lembra muito o próprio Processo feito pelo Maralto. Embora os objetivos sejam diferentes – o Maralto quer “os melhores” e a Concha quer apenas sobreviver – a volta das provas e as consequências das eliminações atingem novamente os personagens.

“É louco como o roteiro caminhou para desafiar esses personagens de novo em uma situação de processo de seleção. Agora é diferente do processo do Maralto, que fala sobre ser melhor do que o outro, o processo seletivo que acontece na Concha te obriga a olhar para outro. Há uma promessa dessa sociedade se abrir de novo para ser um lugar novo para todos. Para Joana, esse processo de seleção é conduzido por alguém (Michele) que a traiu na temporada passada. Para ela é complicado estar dentro de um processo seletivo de alguém que ela não confia”.

Embora alguns possam considerar a trama uma repetição, Valente ressalta que a volta de um Processo, na verdade, é uma coisa positiva e rende uma trama interessante no novo ano. “Essa temporada tem um espelhamento muito grande com a primeira. Quando li sobre a nova seleção pensei que é uma sacada genial, porque o primeiro ano tem toda essa coisa do Processo e dos jogos, que os fãs adoram, e nesta terceira revisitamos isso de outra forma. Os personagens estão totalmente diferentes”.

Os Eternos | Millie Bobby Brown nega envolvimento no filme

Atriz estava cotada para um dos papéis principais

Fábio de Souza Gomes/omelete/25.05.2019                                                                                                             

Millie Bobby Brown negou os rumores de que fará parte do elenco de Os Eternos, novo filme da Marvel. Confira:

A atriz era cotada para um dos papéis principais junto com nomes como Luke Evans e Keanu Reeves. Por enquanto, apenas Angelina Jolie foi confirmada no elenco e Richard Madden está em negociações para viver Ikaris.

A cineasta Chloé Zhao comanda a produção, escrita por Matthew Ryan Firpo, responsáveis por Ruin, eleito um dos melhores roteiros de 2017. Ainda não há muitos detalhes sobre a história, mas anteriormente foi divulgado que a trama será uma história de amor entre os Eternos Sersi e Ikaris, retratados no quadrinhos de Jack Kirby.

Criados em 1976, os Eternos são uma raça de super-humanos criados pelos alienígenas Celestiais durante sua visita à Terra. Porém, ao mesmo tempo que conceberam este grupo, os experimentos genéticos dos Celestiais originaram também os Deviantes, uma espécie de face corrompida das suas primeiras criações.

Entre os personagens já apresentados no cinema que têm alguma relação com essas raças destaca-se Thanos, que nas HQs é filho de um casal de Eternos e carrega os genes Deviantes.