Diretor fez Jurassic World: Reino Ameaçado recentemente
Camila Sousa/03.07.2019
De acordo com a Variety, J.A. Bayona (Jurassic World: Reino Ameaçado) assinou contrato para dirigir dois episódios da série de O Senhor dos Anéis da Amazon. Além disso, ele será produtor executivo.
Segundo o comunicado oficial, a trama do seriado acontecerá antes do que foi visto no primeiro filme. “Ambientada na Terra-Média, a adaptação televisiva explorará novas tramas antecedendo A Sociedade do Anel, de J.R.R. Tolkien.“
O projeto custou cerca de US$1 bilhão e terá cinco temporadas, com a possibilidade de uma série derivada em aberto. Além disso, especula-se que o primeiro ano mostre o jovem Aragorn – saiba mais. A série de TV de O Senhor dos Anéis deve estrear em meados de 2021.
Conversamos com o elenco sobre a produção original
Camila Sousa/03.07.2019
É quase clichê dizer que séries de TV mostram a
rotina de várias profissões. No entanto, os temas costumam ser os
mesmos: médicos, advogados, jornalistas, etc. Foi pensando em mostrar
como é a rotina de ativistas ambientais que Marcos Nisti e Estela Renner tiveram a ideia de Aruanas, nova série original do Globoplay.
A trama acompanha Luiza (Leandra Leal), Natalie (Debora Falabella) e Verônica (Taís Araújo), fundadoras de uma ONG de defesa do meio ambiente, e a estagiária Clara (Thainá Duarte)
na investigação de uma denúncia anônima, crimes e uma série de
evidências que ligam uma poderosa mineradora a garimpos ilegais na
Amazônia.
Um dos pontos interessantes sobre a atração é a consultoria técnica do Greenpeace. Em entrevista ao Omelete em São Paulo, Marcos Nisti revela que a ONG esteve próxima da produção em várias etapas e continua presente: “Eles
ajudaram muito na parte da pesquisa. Desde que começamos a escrever nós
entrevistamos mais ou menos 20 pessoas do Greenpeace, não apenas no
Brasil, mas também no mundo. Eles também ajudaram em uma preparação
técnica de elenco, não apenas em São Paulo, mas também em Manaus. E
agora eles também estão ajudando com a distribuição internacional, então
o Greenpeace está em três momentos da série: desde lá atrás, quando
falamos com ativistas para entender como eles operam, até agora, com
escritórios do mundo inteiro apoiando Aruanas”.
Com isso, os episódios de Aruanas se
preocupam em mostrar não somente os problemas do desmatamento da
Amazônia, que são muito importantes, mas também outras questões que
permeiam a região, como a morte de povos indígenas e a exploração sexual
infantil. “Tudo isso é a nossa causa. Realmente uma coisa está
ligada à outra, então nós pegamos esses diversos problemas que existem e
trouxemos isso. Há outras coisas também, como a inclusão. Temos uma
personagem com paralisia cerebral e contratamos uma atriz que também tem
paralisia”, completa.
Tal personagem é Gabi, interpretada por Manuela Trigo. Ela é neta de Miguel (Luiz Carlos Vasconcelos),
o grande vilão da temporada. O personagem é dono da KM, mineradora
fictícia da trama, responsável pela operação ilegal de garimpos na
cidade de Cari. No entanto, ao invés de apresentar um antagonista
unilateral, Aruanas apresenta várias camadas do personagem, desde sua origem humilde, até o amor que sente pela neta. “Todos
nós temos luz e sombras. Miguel veio do garimpo, de uma vida muito
sofrida, ele acompanhou mortes prematuras, violência e naturalizou a
violência. Para ele, ter conseguido sair desse lugar e se tornar dono de
empresa, ele enxerga um bem no que ele faz. Ele sente que está fazendo
algo legal e não se considera vilão. Ele tem uma neta e se desmancha na
presença dela, e ali vemos a capacidade dele de amar”, completa Estela Renner.
Para Taís Araújo, que faz o papel da advogada Verônica, colocar conflitos tão distintos é uma construção importante da identidade de Aruanas: “Algumas
pessoas falam que Aruanas ‘acertou’ na questão da representatividade,
mas a verdade é que isso foi planejado. Isso é o tipo de coisa que você
precisa querer fazer. A gente quer falar sobre Amazônia, preservação
ambiental, sobre mulheres? Então vamos tentar expandir a questão da
representatividade onde a gente conseguir. Vamos ter uma equipe com 50%
de mulheres e 50% de homens, vamos chamar atores locais que vão contar a
própria história. Acho que isso é uma preocupação. O Marcos e a Estela
são ativistas. Não teria como uma série escrita por eles não ser assim”.
Os 10 episódios da primeira temporada de Aruanas estão disponíveis no Globoplay.
Drácula, nova série da Netflix dos criadores de Sherlock, teve sua primeira imagem oficial divulgada. Confira Claes Bang como o vampiro:
Netflix
A série da BBC e da Netflix ainda contará com Joanna Scanlan (Notas Sobre um Escândalo), Morfydd Clark (Orgulho e Preconceito e Zumbis) e Lujza Richter (Trama Fantasma) no elenco.
A emissora britânica encomendou três episódios de 90 minutos. A
produção contará a história do conde sedento por sangue da
Transilvânia, e sua ida à Londres.
Steven Moffat e Mark Gatiss, que escreverão o programa, comentaram: “Sempre
existiram histórias sobre o mal. O que é especial em Drácula é que Bram
Stoker deu ao mal o seu próprio herói. Não há nada como sangue fresco”. O lançamento está programada para o final do ano.
Conflitos ambientais, desmatamento e exploração sexual infantil são alguns dos temas delicados tratados em Aruanas, nova série original do Globoplay. E tudo isso é mostrado através das protagonistas interpretadas por Taís Araújo, Débora Falabella, Leandra Leal e Thainá Duarte. Mas além do lado ativista das personagens, o seriado também explora suas relações pessoais.
Clara (Duarte), por exemplo, trás o tema de relacionamentos abusivos. “A
Clara deixa a sua cidade natal e vai para São Paulo trabalhar na Aruana
porque ela admira muito essas três ativistas e porque ela estava em um
relacionamento abusivo com um namorado violento. Ela chega em São Paulo e
vai descobrindo várias coisas, depois vai para Manaus e esse cara a
segue até lá”, revela a atriz, em entrevista ao Omelete em São Paulo.
Apesar disso, Duarte ressalta que Clara passa a
enxergar o mundo com novos olhos após ter contato com as ativistas da
ONG Aruana e não deixa que tal situação a defina: “Mesmo com essa
questão tão difícil, que foi o motivo para ela sair da cidade natal, a
Clara cresce por outros motivos. Ela não depende desse namorado para
crescer e ter forças”.
Outra personagem complexa é Verônica (Araújo),
advogada envolvida com as causas da organização. Sempre muito séria, ela
obedece às leis e frequentemente repreende suas colegas quando elas
agem impulsivamente. Mas toda essa seriedade é uma oposição à sua vida
pessoal, em que Verônica trai a confiança de uma de suas melhores
amigas.
“O que mais me interessou na personagem
Verônica foi justamente a complexidade dela. Eu nunca tinha feito uma
personagem tão complexa e com uma humanidade falha. Eu sofri muito com
ela e critiquei muito. Até que chegou um momento em que eu pensei: ela é
humana e a gente erra mesmo, o que é contraditório e enriquecedor. Ela é
uma mulher muito ética e direta no trabalho, mas comete um vacilo desse
na vida pessoal, sabendo que é um vacilo. Essa é a personagem mais
madura que eu já recebi até hoje”, diz Araújo ao Omelete.
Interpretada por Falabella, Natalie é
jornalista e apresentadora de um programa de televisão e por isso
consegue dar mais visibilidade aos problemas ambientais. Já na vida
pessoal, ela perdeu uma filha em uma gravidez avançada e vive uma crise
no casamento com Amir (Rômulo Braga). Completando o
time está Luiza (Leal), que faz seu ativismo através do confronto,
muitas vezes se colocando em situações de risco. Na vida pessoal, ela
tem problemas na criação do filho Yan e luta pela guarda dele com o
ex-marido Gilberto (Samuel Assis).
Com conflitos pessoais tão complexos unidos ao dia a dia do ativismo, Aruanas é uma produção multifacetada, como define Taís Araújo: “É
isso, é uma série em que tudo é muito à flor da pele. A vida de um
ativista é sempre à flor da pele, sempre no limite, porque sempre pode
dar uma m**** muito grande”.
Os 10 episódios da primeira temporada de Aruanas estão disponíveis no Globoplay.
Problemas financeiros da produtora da série no ano passado forçaram um hiato
Mariana Canhisares/02.07.2019
A quarta temporada de Wynonna Earprecebeu o sinal verde para começar as filmagens, de acordo com a Variety. Assim, os novos episódios do seriado têm previsão de estreia para 2020.
O SyFy anunciou a renovação da série na San Diego Comic-Con do ano passado, mas problemas financeiros da produtora IDW Entertainment impediram o início da produção, forçando o programa a entrar em hiato. Agora, porém, a esta empresa e a SEVEN24Films contam com o auxílio da Cineflix Studios, fazendo a coprodução.
Baseado em HQ homônima de Beau Smith, a série
acompanha a tataraneta de Wyatt Earp, uma pistoleira moderna que batalha
com demônios e seres sobrenaturais na tentativa de levar justiça ao
mundo paranormal. As duas primeiras temporadas estão disponíveis no
catálogo da Netflix.
A HBO confirmou que The Righteous Gemstones, série com Danny McBride e John Goodman, será lançada em 18 de agosto, às 23h. A estreia terá 1h de duração, enquanto os demais oito capítulos terão meia-hora cada.
Goodman faz o papel de Eli Gemstone, patriarca da família
descrito como um poderoso pastor conhecido no mundo todo por suas
agressivas técnicas de salvação, missas no mundo todo e renomado
programa televisivo semanal. O único problema é que sua vida está cada
vez mais próxima do fim, ainda que sua força continue absoluta.
Adam Devine será Kelvin Gemstone, o filho mais
novo de Eli. Descrito como ousado, ele se encontra entre um conflito de
ego e decide se afastar da igreja por pensar que seus métodos são muito
extremos para a religião convencional.
A quarta e última temporada do anime Attack on Titan ganhou previsão de estreia para o segundo semestre de 2020. Confira acima o vídeo de anúncio (via Kotaku). No teaser, é possível ouvir a voz de Mikasa dizendo “Eren, por favor, volte”.
A trama segue um mundo distópico onde os humanos são obrigados a
viver em cidades cercadas por grande muros, criados para impedir o
avanço de titãs, que devoram pessoas sem razão aparente. O protagonista
Eren Jaeger, Mikasa Ackerman e seu amigo de infância Armin Arlert
decidem livrar o mundo dos monstros depois que sua cidade é destruída
pelas criaturas.
As temporadas anteriores de Attack on Titan podem ser encontradas no catálogo da Crunchyroll.
A WarnerMedia anunciou uma série animada de Gremlins. De acordo com a Indie Wire, a produção intitulada Gremlins: Secrets of the Mogwai será
um prelúdio do longa de 1984, acompanhando a infância de Sam Wing,
garoto de 10 anos que um dia se tornará o dono da loja onde Randall pega
Gizmo.
Confira a sinopse da série, que terá 10 episódios:
“Junto com uma ladra adolescente chamada Elle, Sam e Gizmo
embarcam em uma jornada pelo interior da China, encontrando e, às vezes,
lutando contra monstros coloridos e espíritos do folclore chinês.
Durante sua missão de retornar Gizmo à sua família e descobrir um
tesouro lendário, eles são perseguidos por um industrialista com fome de
poder e seu exército de Gremlins”.
Por enquanto não há informações sobre o elenco. Sabe-se apenas que o roteirista Tze Chun, de Gotham, está atrelado ao projeto.
A USA Network divulgou o trailer da temporada final de Suits. Confira acima.
A nona temporada contará com o retorno do ator Patrick J. Adams como Mike Ross. Ele aparecerá no episódio 5, quando um caso em que está envolvido o coloca frente a frente com Harvey Spencer (Gabriel Macht) e Samantha Wheeler (Katherine Heigl).
Suits será encerrada na nona temporada, que estreia em
17 de julho. No Brasil, as oito temporadas completas da série estão
disponíveis na Netflix.
A
comediante norte-americana é considerada uma das pioneiras na defesa
dos direitos da população LGBTQ+. Nos anos 1990, quando protagonizava
uma sitcom de destaque na TV americana, Ellen DeGeneres publicamente se
assumiu lésbica, contrariando o conselho de muitos colegas que diziam
que a atitude acabaria com a sua carreira. No curto prazo, a humorista
realmente lidou com uma repercussão negativa: seu programa foi cancelado
e ela ficou sem trabalho durante três anos. Porém, ela não apenas
recuperou seu espaço na televisão e se tornou uma das humoristas mais
conhecidas do país, como continuou a levantar a bandeira da diversidade.
“Teve uma época na minha vida que eu não era escolhida”, disse no
Teen Choice Awards. “Era o oposto de escolhida porque era diferente e
quero garantir que todos saibam que o que te torna diferente hoje é o
que te faz se sobressair mais tarde na vida. Então você deve sentir
orgulho se ser diferente. Você deve ter orgulho de quem é”. Olhando em
retrospecto, DeGeneres é realmente uma das responsáveis para que
Hollywood tenha se tornado mais receptiva à diversidade com o passar dos
anos.
O ativismo da apresentadora foi reconhecido em 2016 pelo então
presidente Barack Obama, quando ela recebeu a Medalha Presidencial da
Liberdade, uma das maiores honrarias dadas aos civis no país. No
discurso, Obama relembrou como ela desempenhou um papel importante não
apenas para a comunidade LGBTQ+, mas também para ajudar “a empurrar o
país na direção da justiça”.
Ian McKellen
“Nunca
conheci uma pessoa gay que se arrependeu de se assumir – incluindo eu
mesmo”, escreveu no Twitter Ian McKellen, o Gandalf de O Senhor dos
Anéis, em 2018. “A vida finalmente começa a fazer sentido, quando você é
aberto e honesto. Hoje é o aniversário de 30 anos da discussão na rádio
da BBC quando eu publicamente disse que sou gay. Então, estou
celebrando”.
O ator britânico sempre foi bastante vocal sobre os direitos LGBTQ+.
Além de escrever e falar publicamente sobre o assunto em diversas
ocasiões, nos anos 1980 ele cofundou o Stonewall UK, uma instituição de
caridade que defende a igualdade jurídica e social desta população. Ele
também costuma marcar presença em Paradas ao redor do mundo, vestindo as
cores da bandeira LGBTQ+.
Madonna
“Vogue”/Madonna/Youtube
Intérprete de um dos hinos mais emblemáticos do movimento
LGBTQ+, Madonna sempre foi bastante vocal sobre a causa. Nos anos 1980,
ela foi uma das pessoas que combateu o preconceito contra a população
afetada pelo HIV, que fez muitas vítimas na comunidade gay.
Mais recentemente, em 2012, a cantora se posicionou contra uma lei
que acabara de ser aprovada na Rússia – e está em vigor até hoje – que
proíbe defender outras orientações sexuais que não a heterossexual.
Madonna não apenas distribuiu pulseiras rosas para o público como um
símbolo do apoio deles à causa LGBTQ+, como fez um belo discurso sobre
diversidade:
“É um momento muito estranho no mundo. Sinto que as pessoas têm cada
vez mais medo das outras pessoas que são diferentes, as pessoas estão se
tornando mais e mais intolerantes. É um tempo muito assustador, mas nós
podemos fazer a diferença. Nós podemos mudar isso. Nós temos o poder. E
não precisamos de violência, nós apenas precisamos do amor”.
Laverne Cox
Netflix/Divulgação
Laverne Cox, uma das caras do ativismo trans na atualidade, fez história na série Orange Is The New Black
ao ser a primeira pessoa trans a ser indicada a um Emmy em uma
categoria de atuação. Ela aproveitou esse destaque para realmente educar
as pessoas nos Estados Unidos sobre as questões da população trans,
falando em 44 universidades espalhadas pelo país e compartilhando,
inclusive, sua experiência pessoal na juventude.
Sua contribuição para a comunidade foi tamanha que, em 2014, ela
recebeu a maior honra do GLAAD Media Awards – prêmio da organização
não-governamental que monitora e luta pela representação LGBTQ+ na mídia
-, tornando-se a primeira mulher trans a ser homenageada.
“É importante que as pessoas contem histórias diversas”, disse no seu
discurso. “Acredito que esse deva ser o objetivo de todo mundo. Todos
temos a capacidade de sermos o opressor. Encorajo que todos se
questionam sobre como podem ser o opressor e como podemos nos tornar
libertadores de nós mesmos e dos outros”.
Ellen Page
“Aprendi
que a beleza, a alegria e até mesmo a dor do amor são os presentes mais
incríveis que alguém pode dar e receber como um ser humano. E nós
merecemos viver o amor por completo, em igualdade e sem vergonha”, disse
Ellen Paige durante a conferência Human Rights Campaign’s Time to
Thrive de 2014, quando ela se assumiu lésbica publicamente.
Desde então, a atriz não economizou esforços para dar destaque às
questões LGBTQ+. Entre eles, estava a série Gaycation, em que ela e Ian
Daniel visitaram cidades ao redor do mundo, inclusive o Rio de Janeiro,
para entender como cada lugar enxerga esta comunidade – assista aqui ao episódio sobre o Brasil.
Bárbara Gancia
No
impresso, na TV e nas redes sociais, a jornalista Bárbara Gancia é uma
das vozes no Brasil que discute os direitos LGBTQ+ com bom humor, mas
sem medo de se posicionar sobre assuntos polêmicos. Recentemente,
durante a Parada deste ano, ela se emocionou falando sobre como o país
mudou desde sua juventude, inclusive nas últimas semanas, com a
criminalização da homofobia; veja acima.
Stephen Fry
O
ator, roteirista e comediante britânico Stephen Fry é ativista dos
direitos da população LGBTQ+ há mais de 30 anos. Não à toa, ele foi
premiado neste ano no British LGBT Awards. No documentário em duas
partes Stephen Fry: Out There, ele explorou como é a vida das pessoas
homossexuais ao redor do mundo, incluindo o Brasil.
Lady Gaga
“Independente de gay, hétero ou bi, lésbica, ou vida transgênero,
estou no caminho certo, baby, nasci para sobreviver”. Lady Gaga, a voz
de “Born This Way”, definitivamente não poderia ficar de fora desta
lista.
A cantora usa sua plataforma sempre que pode para apoiar as causas da
comunidade, seja no palco, seja nas manifestações de orgulho LGBTQ+.
Para ela, sair em defesa dos direitos desta população é um verdadeiro
compromisso. “Quando comecei no mainstream foram os gays que me
levantaram. Me comprometi com eles e eles, comigo. É por causa da
comunidade gay que estou onde estou”, disse, em 2009.
Em 2010, por exemplo, a artista foi ao VMA acompanhada de membros do
exército americano que tiveram que deixar seus cargos por causa de uma
política que proibia que eles se assumissem gays. “Se não defendermos o
que acreditamos e se não lutarmos por nossos direitos, logo teremos
tantos direitos quanto a carne nos nossos ossos”, afirmou, vestindo o
icônico vestido de carne.
Vale notar também que, em 2012, Gaga lançou uma fundação sem fins
lucrativos, cujo objetivo é dar o suporte necessário para que os jovens
possam se tornar líderes e, assim, fortaleçam suas comunidades. Entre as
ações da instituição está dar assistência à saúde mental dessa geração,
que sofre com o bullying por simplesmente serem quem são.