Roteiristas confirmam teoria sobre Capitão América e Peggy Carter

Christopher Markus e Stephen McFeely comentam o final de Vingadores: Ultimato

Natália Bridi/omelete/12.05.2019                                                                                                                                    

Apesar de concordarem com a possibilidade de outros pontos de vista sobre o assunto, os roteiristas Christopher Markus e Stephen McFeely confiram as suas intenções em relação a Capitão América e Peggy Carter em Vingadores: Ultimato.

Segundo a dupla, o retorno de Steve Rogers para o passado não alterou a linha do tempo, pois o Capitão América sempre foi o marido de Peggy Carter – ao longo dos filmes do MCU é revelado que ela foi casada e teve dois filhos. “Sempre foi a nossa intenção que ele fosse o pai daquelas duas crianças. Há brechas nas viagens no tempo para isso”, diz McFeely ao THR. A informação, segundo Markus, introduziria o conceito de que “há duas pessoas com DNA do supersoldado por aí”.

Ainda que seja possível tentar encaixar com algum esforço essa teoria na história de Peggy Carter e Steve Rogers contada no MCU – o homem salvo pelo Capitão América que se tornou marido da agente, como ela conta em uma entrevista vista na exposição em homenagem ao herói em Soldado Invernal (vídeo acima), seria o próprio Rogers; ou em um momento de lucidez, uma debilitada Carter continuou fingindo que os dois passaram uma vida separados (também no vídeo acima). Porém, nada explica melhor como o Capitão teria um escudo intacto para passar para Falcão do que a ideia de que o seu retorno criou outra realidade, já que o escudo usado por aquele Rogers foi destruído em batalha e o do “passado” ainda estava congelado no ártico.

A teoria de outras realidades também explica melhor como a Nebulosa do presente atirou na sua versão do passado, como o fato da Gamora de 2014 permanecer na atual linha do tempo não altera os eventos dos filmes de Guardiões da Galáxia e mesmo como a derrota do Thanos de 2014, antes dos eventos de Guerra Infinita, não altera a realidade apresentada como um todo.

Como bem disse o CEO da Disney Bob Iger, “há muitas e muitas direções” que o Marvel Studios pode tomar depois de Vingadores: Ultimato e como a própria história do MCU dita, mesmo erros de continuidade podem ser transformados pontos de partida para uma nova narrativa.